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¡Vamos a México!
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A relações públicas Michele Dacas esteve no México, entre os dias 7 e 20 de janeiro, participando de um programa de mobilidade na Universidad de Aguascalientes (UAA). A escolha da instituição deu-se pelo fato de a UAA desenvolver fortes ações culturais na cidade, o que ia ao encontro dos interesses da servidora. “Meu objetivo, desde o início do processo, era realizar o trabalho em uma universidade estrangeira que tivesse uma área de cultura consolidada, por eu estar na coordenação do Núcleo de Cultura do IMEA”, explica.
Michele relata que, assim que chegou à instituição, já participou de uma reunião de equipe, na qual pôde ter uma noção de como o trabalho e as ações eram executados. A UAA desenvolve projetos que integram agenda cultural da cidade de Aguascalientes há muitos anos, como “eventos, cineclubismo, festivais, exposições e o peculiar museu de la muerte, que estabelece uma relação com a comunidade, ao constituir todas essas ações como espaços abertos.” Questionada sobre o que mais a marcou nessa experiência, ela responde que, como quase sempre ocorre no segmento da cultura, que é um setor que demanda muito fôlego e que produz muito simultaneamente, foi o fato de, na UAA, esse trabalho estar sendo conduzido por tão poucas pessoas: “Para minha surpresa, a equipe é muito pequena, composta por uma coordenadora, duas articuladoras e um diretor de museu. Essas pessoas eram as que centralizavam os projetos e ações de cultura na UAA”, comenta.
A servidora explica que esse trabalho torna-se viável dessa maneira porque a unidade de cultura recebe o apoio técnico de outros setores da universidade, além disso, “eles contam com uma boa infraestrutura, como teatros, galerias, e o museu”, pontua. Michele ressalta que essa unidade possui um papel reconhecidamente importante na Universidad de Aguascalientes, com orçamento próprio e investimentos externos. Além de toda a troca de experiências que pôde vivenciar com essa mobilidade, a relações públicas diz que essa experiência fez sua criatividade aflorar. Atualmente, essa troca já está rendendo frutos, pois a servidora está organizando, em parceria com a UAA, uma mostra fotográfica chamada “Miradas unileras sobre la frontera trinacional”, composta por trabalhos de estudantes da UNILA. “Esta Mostra irá ocorrer em julho, agosto e setembro. Estou, no momento, recebendo materiais e fazendo o trabalho de curadoria, o que implica não só a seleção das imagens, mas a criação de um conceito. Minha ideia é fazer essa exposição também em Foz", revela Michele.
Ela considera que esse tipo de intercâmbio é extremamente valoroso para todos os envolvidos e lembra que “o servidor pode fazer esses processos de modo autônomo, desde que tenha a anuência da chefia imediata”, e ressalta a importância de existirem esses programas internacionais, com editais específicos, “para que a mobilidade seja percebida como uma oportunidade de capacitação, o que contribui para a formação do servidor e, também, para universidade de origem e de destino”.