Vida Universitária
Formação acadêmica e profissional na UNILA
Notícias da Gente
As estudantes Valéria Costa, de Cinema e Audiovisual, Julia Dalbosco e Soraya Jordan, do curso de Relações Internacionais e Integração, entraram para a equipe da Secretaria de Comunicação Social como estagiárias em julho de 2018. Valéria, que veio da cidade de São Paulo para estudar na UNILA, esteve na SECOM até dezembro do ano passado. “Eu fazia parte do núcleo de audiovisual, auxiliando no trabalhos de captação e edição de vídeos, fotografia de eventos, além de colaborar com a organização e agendamento de entrevistas em vídeo e desenvolvimento de projetos”, relata a acadêmica.
Julia Dalbosco é de Cascavel e está se despedindo da Comunicação esta semana, mas não da Universidade - a estudante, que acabou de defender seu TCC, foi aprovada na seleção do Mestrado em Relações Internacionais e, portanto, seguirá sendo aluna da UNILA. “Na SECOM, eu contribuí com a criação de conteúdo para o site e mídias sociais, além de ajudar na organização e participação de alguns projetos e eventos”.
Das três, a única que permanecerá na equipe ainda é Soraya. De nacionalidade paraguaia, ela cursa o sétimo período de Relações Internacionais, e é a tradutora preferida da Comunicação! Como a UNILA é oficialmente bilíngue, mas não tem tradutores em todas as áreas, Soraya chegou para desafogar um pouco desta demanda reprimida, auxiliando na tradução de textos produzidos pela equipe da SECOM, como as notas do "La Semana Unilera", releases para a imprensa internacional, traduziu todo o material da campanha do Processo Seletivo Internacional e também alguns editais.
As três falaram um pouco sobre essa experiência de se conhecer os bastidores da instituição onde estudam. Para Julia, “a visão que o aluno tem da universidade está mais centrada no meio acadêmico, que envolve estudantes e professores; estagiar na UNILA permite conhecer uma outra parte da comunidade acadêmica, que é tão importante para o funcionamento da universidade como as outras duas”. Já Soraya comenta que o estágio na UNILA fez com que ela mudasse a visão que tinha do setor técnico da instituição, pois “cada publicación, cada noticia y todos los canales informativos que deben ser manejados, cada detalle con el que debe manejarse una información, son puntos que, como observadores externos, muchas veces no llevamos en cuenta el trabajo que requiere y tendemos a subestimar”.
Ao falar sobre esse assunto, Valéria também mencionou que antes do estágio não tinha muito conhecimento sobre os trabalhos desenvolvidos pelas pró-reitorias e demais áreas administrativas da UNILA “e estar na SECOM me deu um pouco de conhecimento sobre o que cada área desempenha e como são importantes”.
Para a estudante, isso fez com que ela passasse a compreender melhor a rotina dos servidores "e a ter mais empatia sobre as possíveis limitações que possam ocorrer no âmbito administrativo”, diz. Soraya também toca nesse mesmo ponto e considera que “esto me dio más empatía y consideración con los trabajos que se realizan en los diferentes sectores de la universidad”. Julia avalia que o fato da UNILA abrir suas portas para que os alunos realizem estágios dentro da própria instituição é algo muito positivo, pois “desenvolve uma integração e empatia com o trabalho, proporcionando a vivência com as diferentes áreas da universidade”, ou seja, todo mundo sai ganhando com essa troca de experiências, pois um estagiário não só aprende, mas também contribui muito nas atividades rotineiras.
Quanto à preparação para o mercado de trabalho, embora à primeira vista pareça que Comunicação não tenha muito a ver com Relações Internacionais, “uno de los puntos que considero significativo en mi formación es justamente la función que cumplo aquí, realizar traducciones aún cuando no parece un trabajo complicado, no es nada sencillo, comprender otra lengua, adquirir una facilidad para comprender la escritura de un idioma distinto es fundamental para los internacionalistas y no me refiero solo al portugués; en la UNILA existen 'diferentes tipos de español', varios manejan lenguas indígenas y otros idiomas más”, diz Soraya.
A estudante de Cinema Valéria pontua que “apesar do curso possuir uma diretriz muito mais voltada ao cinema e criação artística, foi muito interessante trabalhar com um formato de comunicação mais jornalístico e dentro de um setor administrativo e comunicador de uma universidade pública, pois trabalha-se com a ideia de diversificar os formatos de comunicação e divulgação científica para a comunidade”.
A futura mestranda Julia considera que “em todas as áreas, o estágio prepara para o ambiente de trabalho, cria um senso de responsabilidade maior, e de coletividade, pois envolve, além do indivíduo, um grupo de pessoas que desempenham diferentes papéis de igual importância. Além da dinâmica de convivência, da organização de horários e de se experienciar um ambiente diferente do ambiente acadêmico”. Quem tiver interesse em atuar em qualquer área administrativa da Universidade que tenha relação com sua formação, deve ficar atento, pois a PROGEPE publica editais com vagas específicas.
E você, também já realizou algum estágio na UNILA? Cadastre um Ticket no COMUNICA e conte pra gente como foi a sua experiência.