Institucional
Dia Internacional da Mulher
Em homenagem ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Comunicação Social (SECOM) reuniu falas de oito unileiras que participaram da primeira temporada do EllasPodUNILA – sete delas como entrevistadas e uma delas como entrevistadora. Ao longo dos episódios, além de compartilharem suas trajetórias profissionais e experiências de vida, as participantes citaram nomes de mulheres latino-americanas que as inspiram. Confira abaixo um pouco mais sobre essas mulheres inspiradoras, suas minibiografias e algumas referências bibliográficas – o levantamento bibliográfico e de acervo foi realizado pelas servidoras Francielle Amaral e Eloise Guimarães, da BIUNILA.
E as duas, curiosamente, são duas mulheres meio historicamente apagadas." Diana Araujo Pereira, reitora da UNILA. "Vou citar dois nomes, duas mulheres que eu acho que têm trajetórias incríveis, admiráveis: Gabriela Mistral, chilena, e Magda Portal, peruana. São duas poetas que foram também profundas pensadoras, ativistas políticas, ensaístas, mulheres da teoria e da prática. (...)
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Sueli Crespa, egressa do curso de Mediação Cultural - Artes e Letras. "Acho que a Lélia [Gonzalez]. Ela foi pioneira no que se propôs a fazer. Ela não só fez a discussão de gênero dentro do movimento negro e de raça, com outros movimentos sociais também, mas ela se propôs a fazer isso porque ela não foi só professora, ela foi filósofa, antropóloga, jornalista, deu aula de história, geografia. Olha só o tanto de coisa que essa mulher fez. (...) Se não fosse a Lélia, a gente não estaria aqui fazendo esta discussão dentro da Universidade.”
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“Eu pensei, na verdade, nas avós da Praça de Maio, que começou com as mães, que é um movimento muito feminino. E já se passaram décadas, enfim, e elas não desistem dessa agenda. (...) Mas se é para nomear uma, eu nomearia a Nise da Silveira, que é uma psiquiatra, uma psicanalista bastante famosa. Ela é famosa agora. A trajetória dela foi uma trajetória muito complexa. (...) Ela conseguiu fazer um trabalho muito diferente.” Patricia Queiroz, servidora técnico-administrativa da UNILA.Acesse o levantamento bibliográfico e de acervo.
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"Tem uma autora que é a Lélia Gonzalez, eu gosto muito da forma como ela trabalha. (...) Ela vai falar uma coisa que considero muito importante na luta antirracista e na luta contra o machismo, e contra todas as formas de opressão de gênero: além da teoria, a gente precisa de uma prática.[Além de Lélia] outra pessoa que foi muito importante para eu me entender como pessoa negra, lá quando eu tinha 16 anos… Eu nunca tive dúvida de que eu era negra, mas, como ser político, ela foi uma pessoa importante, quando eu vi a primeira fala dela… O nome dela é Jeruse Romão.” Angela Maria de Souza, docente da UNILA.
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“Eu vou citar a primeira travesti que vi na minha vida, aqui de Foz do Iguaçu. Foi o dia que almejei… Um dia eu quero ser que nem ela: Fernanda Ferrary. (...) Mas, indo para a área da educação, eu tenho algumas referências, como a Letícia Nascimento (...). Ela é uma professora doutora. Para mim, ela foi – e muito – uma importante referência (...). E também tem a professora Thiffany Odara, que é uma escritora trans, baiana, que escreveu a 'Pedagogia da Desobediência', que foi um livro que, para mim, trouxe muitos questionamentos sobre a construção da minha dissertação. (...) Eu não poderia deixar de citar a Samyra [Padilha], porque a Samyra foi uma inspiração para muitas travestis em Foz do Iguaçu.” Antonella Gessi de Lima, egressa do Mestrado Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos.Acesse o levantamento bibliográfico e de acervo.
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“Eu tenho um apreço muito grande pela Margareth Rago, como eu já disse, pela minha orientadora. Pela história dela, por ela ter aberto muitos caminhos para as mulheres na academia. Eu tenho um apreço muito grande pela Rita Segato, que é uma argentina que tem uma discussão muito importante para as mulheres da América Latina (...). Gosto muito também da Bell Hooks, americana, mas ela é interseccional, negra, lésbica; ela traz todas essas questões”. Cleusa Gomes, docente da UNILA.
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"María Eva Duarte de Perón, mais conhecida como Evita. Evita Perón. Ela construiu seu lugar na política muito distante da figura decorativa de primeira-dama. (...) Soube escutar reivindicações dos movimentos de mulheres, sejam ou não feministas. (...) Depois de Evita, as mulheres argentinas não se sentem tão estranhas quando levantam a voz para clamar por justiça, por nossos direitos e para enfrentar o que queira nos discriminar ou diminuir." Silvia Lilian Ferro, docente da UNILA.Acesse o levantamento bibliográfico e de acervo.
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“Eu escolhi três nomes: Zilda Arns, Conceição Evaristo e Frida Kahlo. É difícil, em meio a tantas mulheres latino-americanas inspiradoras, citar a mais influente, mas acredito que cada uma dessas foi (e é) uma grande referência e inspiração. Seja na luta humanitária, na educação ou na arte, cada uma delas tem contribuições atemporais. E o Dia Internacional da Mulher é uma data para celebrarmos todas essas mulheres, conhecidas ou anônimas, que transformam a sociedade ao seu redor.” Mayara Godoy, servidora técnico-administrativa da UNILA e uma das entrevistadoras do EllasPod.
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Criado pela Secretaria de Comunicação Social (SECOM), o EllasPodUNILA é um podcast com e sobre mulheres que fazem a nossa universidade. A primeira temporada do programa trouxe histórias de vida de sete participantes, entre docentes, servidoras técnico-administrativas e estudantes, e a segunda temporada está prevista para abril.
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