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Cinelatino: debate sobre o filme "A Febre"

publicado 30/08/2021 11h14, última modificação 02/09/2021 09h42
Evento será nesta quinta-feira (2), às 19h; longa-metragem estará disponível para acesso gratuito entre 31 de agosto e 2 de setembro
Quando
02/09/2021
de 19h00 até 22h00
(America/Sao_Paulo / UTC-300)
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O Cineclube Cinelatino traz para debate, esta semana, o longa-metragem brasileiro "A Febre" (2020), da diretora Maya Da-Rin. O evento será nesta quinta-feira (2), às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Participam do debate, o ator Lourinelson Vladmir e as professoras da UNILA Virginia Osorio Flores, do curso de Cinema e Audiovisual; e Senilde Guanaes, de Antropologia. A mediação será da docente Angelene Lazzareti, do curso de Letras - Artes e Mediação Cultural, da UNILA. O longa-metragem estará disponível gratuitamente entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro – para receber o link de acesso, inscreva-se no site do CinelatinoA exibição é fruto da parceria entre Cineclube Cinelatino e Vitrine Filmes.

Sobre o filme

"A Febre" possibilita refletir sobre as fronteiras materiais e simbólicas construídas entre floresta e cidade, saberes tradicionais e ocidentais, brancos e indígenas. Com diálogos em Português, Tukano e Tikuna, o filme é uma ficção construída a partir de experiências que a diretora vivenciou em comunidades indígenas no Amazonas. A narrativa é sobre a história de Justino, da etnia Desana, que deixou a aldeia há 20 anos para morar na periferia de Manaus com a filha e para trabalhar como segurança no porto. Quando ela recebe a notícia de que foi aprovada no curso de Medicina na Universidade de Brasília (UnB), pai e filha entram no processo de assimilar a separação, e Justino começa a ter uma febre que os tratamentos da medicina ocidental não conseguem curar.

O longa foi escolhido para representar o Brasil na 36ª edição dos Prêmios Goya e esteve em mais de 60 festivais nacionais e internacionais, sendo premiado em mais de 30 deles. Estreou no 72º Festival Internacional de Cinema de Locarno, na Suíça, onde ganhou os prêmios da Federação Internacional de Críticos de Cinema, o Environment is Quality of Life e o Leopardo de Ouro de melhor ator para Regis Myrupu (Justino), que também recebeu o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília, transformando-se no primeiro indígena a ser premiado em ambos os festivais.

Para mais informações, acesse o site do Cinelatino ou acompanhe o projeto pelas redes sociais (Facebook e Instagram).