Cinelatino: debate sobre o filme “Matar a un muerto”
- https://portal.unila.edu.br/eventos/cinelatino-debate-sobre-o-filme-201cmatar-a-un-muerto201d
- Cinelatino: debate sobre o filme “Matar a un muerto”
- 2021-07-28T19:00:00-03:00
- 2021-07-28T21:00:00-03:00
- Longa-metragem paraguaio será tema do debate desta quarta-feira (28), às 19h
- O que
- cinema
- Quando
-
28/07/2021 de 19h00 até 21h00(America/Sao_Paulo / UTC-300)
- Adicionar evento ao calendário
-
iCal
O longa-metragem paraguaio “Matar a un muerto” (2019), dirigido por Hugo Gimenez, é tema do próximo debate do Cineclube Cinelatino, que será nesta quarta-feira (28), às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O filme estará disponível para acesso on-line e gratuito entre os dias 26 e 28 de julho – para receber o link, é necessário se inscrever no site. A exibição é fruto da parceria entre Cinelatino e Sabaté Films.
O debate contará com a participação do diretor do filme, Hugo Gimenez, além da mestra em Integração Contemporânea da América Latina Manuella Sampaio (UNILA), do graduado em Cinema e Audiovisual Adolfo del Valle (UNILA) e do professor de Cinema e Audiovisual Bruno López Petzoldt (UNILA). A mediação será da roteirista e pesquisadora de História e Cinema Isabella Poppe (UFRJ).
Com grande parte dos diálogos em Guarani, “Matar a un muerto” conta a história de dois homens contratados pelo governo para ocultar corpos de pessoas assassinadas pela ditadura militar de Alfredo Stroessner, no Paraguai (1954-1989). Um dia, durante o trabalho, os coveiros percebem que uma pessoa ainda está viva e entram em um dilema, já que nunca haviam assassinado alguém: deveriam matar a pessoa e pôr um ponto final na história, dando continuidade ao trabalho como se nada tivesse ocorrido, ou não matar e arcar com as possíveis represálias dos chefes?
A narrativa do filme se passa em 1978, durante a Copa do Mundo na Argentina e a vigência da Operação Condor, aliança repressiva entre as ditaduras do Cone Sul, promovida pelos Estados Unidos e que levou ao massacre de dezenas de milhares de pessoas. O longa foi indicado a Melhor Obra-Prima de Ficção Ibero-Americana no Prêmio Platino.
