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Transformando madeira em arte

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Durante o isolamento social imposto pela pandemia, o professor Cleto Peres retomou sua paixão por trabalhos em madeira e, desde então, as atividades como artesão tornaram-se seu principal hobby.
publicado: 12/04/2023 16h15, última modificação: 12/04/2023 16h37

O docente Cleto Kaveski Peres sempre gostou de realizar trabalhos em madeira. Na infância, utilizava as ferramentas do pai para tentar construir seus próprios brinquedos, o que lhe rendia as mãos machucadas quase que o tempo todo. Durante a pandemia, com a necessidade de isolamento permanente, decidiu voltar a criar objetos de madeira para ocupar o tempo livre e não parou mais. “Percebi claramente que a paixão pela madeira estava latente e que ainda me movia”, enfatiza.

Peres conta que a atividade trouxe diversos benefícios e o ajudou a superar os momentos de isolamento social. “Na pandemia, foi crucial para baixar o estresse e proporcionar uma atividade diferente, já que o trabalho invadiu o espaço da casa. Acho que, como toda atividade artística, acaba servindo como uma atividade terapêutica e uma forma de expressão. Isso sem contar que consigo presentear os meus amigos com as minhas obras, o que também me deixa bastante feliz”.

Em suas produções, o professor gosta muito de experimentar e inovar, mas o que mais o atrai é trabalhar com material de demolição e restos de madeira. “O processo de criação e transformação, às vezes, é mais interessante do que o próprio resultado final. Dentre os trabalhos que já fiz, tenho gostado muito de peças torneadas, pirogravuras, marchetaria e peças feitas em camadas”, explica. Confira, nas imagens abaixo, alguns dos trabalhos realizados por ele.

Docente da área de Botânica, Peres leva a atividade como hobby, utilizando o tempo livre, principalmente as manhãs de sábado, para dedicar-se às suas criações. Ele revela que, daqui para frente, a ideia é continuar testando materiais diferentes e buscar produzir mais peças. “Quero me dedicar a aprender mais e a praticar mais também. Se eu achar alguma via de trazer isso para a Universidade, talvez como um projeto de extensão ou algo assim, ficaria contente também, mas isso são projetos futuros”, finaliza.