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Estudante da UNILA se destaca na Astrofotografia

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O iguaçuense Romildo da Cruz Marques juntou duas paixões: fotografia e astronomia
publicado: 06/07/2018 10h00, última modificação: 22/08/2019 16h35

O interesse pela fotografia e astronomia vem da infância. O iguaçuense Romildo da Cruz Marques juntou as duas paixões no percurso como estudante do curso de Engenharia Física. Após as aulas, conta que costumava olhar o céu e tirar fotos no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) – local com menor poluição luminosa e mais propício para observação. “Uma forma de distrair”, diz. Nesse momento de lazer, também surge o olhar acadêmico de Romildo. “Quando criança, não tinha acesso ao conhecimento, observava o céu tentando deduzir o que estava acontecendo. Hoje, por conta do conhecimento adquirido e do modo de ver o mundo com a física, tudo chama atenção, desde um amanhecer, cheio de fenômenos meteorológicos, até observar planetas e astros, como uma nebulosa, que não se consegue ver a olho nu. E a fotografia é a maneira de registrar esses momentos”, relata.

As fotos de Romildo chamaram a atenção do coordenador do Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, Janer Vilaça, que o convidou a participar da formação do Grupo de Astrofotografia, que tem por objetivo ampliar os conhecimentos em astronomia, promover a divulgação científica e formar um acervo de fotos para uso nos cursos de astronomia e futuras exposições. No grupo, o estudante, que passa madrugadas fotografando, conta que considera as atividades um hobby, embora caminhe paralelo a um aprofundamento teórico. Atualmente, Romildo desenvolve a pesquisa intitulada “Sistema de Telemetria e Aplicações”, um estudo voltado ao desenvolvimento de uma plataforma de comunicação sem fio para sensoriamento remoto. A pesquisa é realizada dentro do projeto Física Aplicada à Astronáutica, grupo de pesquisa da UNILA em parceria com o PTI.

O estudante iniciou sua graduação em 2015. Antes do ingresso, já estava inserido na UNILA por meio de projetos de extensão sobre fotografia, conduzidos pelo curso de Cinema e Audiovisual. “Isso me permitiu conhecer a Universidade”, relembra. A fotografia também foi um dos fatores que instigou seu olhar científico. “Também me interessei pelo curso (Engenharia Física) porque queria entender sobre ótica, a matemática de geração e processamento da fotografia”, revela o discente.

Confira aqui algumas fotos de Romildo.