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Em busca de soluções inovadoras

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Estudante do curso de Relações Internacionais e Integração fez parte de uma das equipes premiadas durante o hackathon do Show Rural 2022. Grupo desenvolveu um aplicativo de gerenciamento voltado a indústrias de laticínios.
publicado: 24/02/2022 15h11, última modificação: 24/02/2022 17h19
Com a segunda colocação, a equipe de Sofia (à esquerda) recebeu uma premiação de R$ 10 mil.

Com a segunda colocação, a equipe de Sofia (à esquerda) recebeu uma premiação de R$ 10 mil.

Com a segunda colocação, a equipe de Sofia (à esquerda) recebeu uma premiação de R$ 10 mil.
O hackathon pode ser definido como uma maratona de desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para problemas rotineiros. É a combinação dos termos “hack” (programar) e “marathon” (maratona).

E, no início de fevereiro, um evento como esse foi realizado durante o Show Rural, em Cascavel/PR, propondo desafios em diversas áreas do agronegócio. A equipe premiada com a segunda colocação nesta competição tinha a presença de uma unileira: Sofia Dechechi, do curso de Relações Internacionais e Integração.

“Este foi o meu terceiro hackathon e o meu terceiro pódio também. O primeiro foi em 2019, o 'NASA Space Apps Challenge', realizado pela NASA aqui em Foz do Iguaçu, e o segundo foi o 'Social Hackacom', organizado pelo GRPCOM, no ano passado”, conta a estudante.

No hackathon do Show Rural, a equipe da qual Sofia fez parte desenvolveu o GAIA, um aplicativo de gerenciamento de agenda e histórico de visitação técnica voltado a indústrias de laticínios. “O GAIA resolve problemas de comunicação imediata entre técnico e indústria, por funcionar off-line e não depender de nenhuma rede para entrar em operação. Além disso, também fornece relatórios detalhados com questionários, fotos e comentários dos técnicos sobre as visitas realizadas nas propriedades dos fornecedores de leite. Ele realmente é eficiente, porque se adapta a qualquer segmento do agronegócio que envolva a necessidade de visitas técnicas. Isso faz dele um aplicativo versátil e extremamente inovador, por solucionar os problemas de três atores diferentes: o produtor, o técnico e a indústria”, explica.

A discente destaca, também, a experiência adquirida durante a atividade. “O evento nos abriu diversas portas para empreendimentos, incluindo a possibilidade de abertura de startup da nossa solução”, relata Sofia. “Acredito que todo mundo deveria participar de um hackathon um dia, ou pelo menos procurar sobre. A experiência e a adrenalina de desenvolver uma solução completa com apresentação e ideia de negócio em apenas 36 horas é incrível e única”, complementa a estudante.

Segundo ela, participar desse tipo de iniciativa abre um leque de opções de carreira, além de expandir a rede de contatos profissionais. “Sonho em trabalhar com inovação. Então, ter noção desses conceitos e de como o ecossistema da inovação funciona é enriquecedor e muito recompensador”, ressalta. “Pretendo participar sempre que eu puder e levar o máximo de pessoas para inovar comigo. E por que não ser mentora dos hackathons que virão por aí? Quem sabe?”.

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