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“Não fui eu que escolhi essa profissão, ela é que me escolheu”

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Eliane trabalha como motorista na UNILA há 13 anos e, desde agosto, dirige um dos ônibus do transporte interunidades.
publicado: 04/10/2023 17h45, última modificação: 04/10/2023 17h56

Eliane Lourenço de Souza é de uma família de motoristas: pai, dois irmãos e marido têm essa profissão. E há duas décadas esse é também o seu ofício. “Costumo dizer que corre diesel em minhas veias, em vez de sangue”, brinca a motorista. “Não fui eu que escolhi essa profissão, ela é que me escolheu”, complementa. Desde o primeiro ano de atividades da UNILA (2010), Eliane trabalha na Instituição e, recentemente, foi promovida, tornando-se a primeira mulher a dirigir um dos ônibus do transporte interunidades da Universidade. 

Quando entregou seu currículo para trabalhar como funcionária terceirizada na UNILA, ela jamais pensou que seria contratada como motorista. Mas foi o que aconteceu. “No começo, éramos eu e mais dois motoristas, sendo um do reitor, professor Hélgio Trindade, e o outro do vice, professor Geronimo de Sierra. E eu trabalhava com a van, que ficava na correria geral”, afirma. A motorista avalia que seu trabalho atual, no transporte interunidades, é mais tranquilo devido à previsibilidade.

Eliane conta que, desde o início, foi muito bem acolhida e respeitada pelos colegas. Segundo ela, isso acontece também no trânsito. “Hoje, como dirijo ônibus, as pessoas na rua veem e ainda comentam ‘olha, uma mulher dirigindo!’ Claro que eu fico muito feliz e até orgulhosa de mim. Inclusive, agora, já tem até mais uma colega [trabalhando como motorista na UNILA], que começou há um mês”, destaca.

A motorista enfatiza que fazer parte do ambiente universitário é um constante aprendizado. “Só tenho a agradecer à UNILA, por vários motivos. E um deles é de ter me escolhido, ter me dado a oportunidade de aprender, a cada dia, coisas da vida que, se eu estivesse em outro lugar, tenho certeza de que não teria aprendido tanto. De alguma forma, pra mim, a UNILA é uma faculdade para a vida. Obrigada, UNILA! Obrigada, pessoal da DITRAN [Divisão de Transportes], que, na verdade, não vejo eles como chefes, mas sim como amigos”.