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Durante o 3º Encontro Brasileiro de Palindromistas, a EDUNILA recebeu o Prêmio Mutum por sua atuação editorial e a sua contribuição para a difusão da arte dos palíndromos no Brasil e no exterior.
publicado: 14/10/2025 16h17, última modificação: 14/10/2025 17h33

A Editora da UNILA participou do 3º Encontro Brasileiro de Palindromistas (Lá Una: Anual), realizado em Foz do Iguaçu, nos dias 27 e 28 de setembro. Promovido pela Liga Ágil – Associação Brasileira de Palindromistas, o evento reuniu escritores, pesquisadores e entusiastas da literatura palindrômica em dois dias de debates, oficinas e atividades culturais sediadas na Faculdade Uniguaçu Foz.

Durante o encontro, a EDUNILA foi agraciada com o Prêmio Mutum, na categoria Eco Doce – Difusão da palindromia, em reconhecimento a sua atuação editorial e a sua contribuição para a difusão da arte dos palíndromos no Brasil e no exterior. A homenagem – inspirada na ave símbolo da resistência latino-americana – foi recebida pelo bibliotecário-documentalista Leonel Gandi, que representou a editora e destacou o trabalho gráfico da servidora Fran Costa na produção do livro "Arara Rara".

Sobre o evento

A cerimônia de abertura destacou o crescimento do movimento palindrômico no Brasil e realizou uma conexão ao vivo com o Club Palindromista Internacional, da Espanha, ampliando o diálogo entre autores ibero-americanos.

A mesa “Palíndromo e Literatura”, realizada em dois blocos, reuniu vozes de diferentes regiões do país, que refletiram sobre simetria, humor e subversão na linguagem literária. No segundo bloco, mediado pela professora da UNILA Giane Lessa, o professor Julio da Silveira Moreira, coordenador da EDUNILA, destacou o papel das editoras universitárias na difusão da literatura experimental, mencionando a obra "Arara Rara", publicada pela Editora da UNILA, em 2021, e pioneira no estilo no Brasil. O escritor Leo Cunha e o filósofo Marcelo Senna Guimarães, da Unirio, completaram o painel, discutindo o palíndromo como exercício de invenção poética, reflexão filosófica e a produção de livros.

O evento teve momentos de descontração e experimentação, como o musical “Ai do lema da melodia”, em que os participantes apresentaram poemas cantados, e a oficina “Lá Una Manual”, sobre a elaboração de zines. Também houve lançamentos de novas obras de palíndromos, entre elas “O rumo nosso no muro”, de Edson K; “Palindrotiras”, de Peramento; “Se tramam artes”, de Rommel Girão; “A diva não tá à toa na vida”, de Ana Lia; e a Revista “ArtSinistra n. 3”.

A EDUNILA também foi representada por Thomas Gutierrez, estudante do curso de Relações Internacionais e Integração e bolsista de pesquisa, que ressaltou a importância do encontro como espaço de troca entre a Universidade e as redes literárias contemporâneas. Ao longo do dia, os participantes visitaram a exposição “Livros de Palíndromos” e os estandes das editoras Carótide, EDUNILA e EdUniguaçu, com sessões de autógrafos e venda de livros e publicações independentes.

No segundo dia, o grupo participou de visitas guiadas às Cataratas do Iguaçu e ao Parque das Aves, em atividades batizadas de Passeios Rever, que brincaram com a lógica reversível da escrita palindrômica e encerraram o encontro de forma simbólica.

A próxima edição do Encontro Brasileiro de Palindromistas será realizada em 2026, no Rio de Janeiro, dando continuidade à expansão do movimento e fortalecendo o intercâmbio entre autores, leitores e pesquisadores da linguagem palindrômica no Brasil. Na região ibérica, o próximo encontro será realizado na cidade de Benicàssim, na Espanha.