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Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde

Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, o PET - Saúde/Equidade da UNILA ofertou a oficina “Desconstruindo preconceitos no ambiente de trabalho em saúde”.
publicado: 02/10/2025 15h36, última modificação: 02/10/2025 17h58

No dia 29 de setembro, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET - Saúde/Equidade) da UNILA, coordenado pela professora Analia Lópes, realizou a oficina “Desconstruindo preconceitos no ambiente de trabalho em saúde”. A atividade ocorreu na Uniamérica Centro Universitário e contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu.

O evento abordou a trajetória histórica das pessoas com deficiência e os desafios impostos pela sociedade capacitista; necropolítica e saúde da população negra; e políticas públicas de gênero e a produção de dados. As palestras foram conduzidas por Maria Eduarda Kalckmann Winkert, graduanda em Psicologia pela Uniamérica e estagiária na Divisão de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde; Sueli Cresta, mediadora cultural, arte-educadora e poeta; e Cleusa Gomes da Silva, professora da UNILA e coordenadora do Observatório de Gênero e Diversidade na América Latina.

A segunda parte da oficina teve como objetivo criar um espaço de reflexão sobre as realidades vivenciadas no dia a dia do processo de trabalho nos diversos cenários da saúde. Para isso, os quase 35 participantes foram divididos em três grupos, compostos por profissionais, professores e estudantes da área, aos quais foram propostas perguntas norteadoras para abrir o diálogo.

Na sequência, cada grupo apresentou as reflexões construídas em torno de ações práticas, tanto individuais quanto institucionais, que poderiam contribuir para a construção de um ambiente de trabalho na APS verdadeiramente equitativo em gênero. Também foram debatidas estratégias para transformar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) em uma prática real e efetiva no cotidiano profissional. Por fim, destacaram-se reflexões sobre mudanças de atitude, estratégias de comunicação e adaptações da rotina e da infraestrutura nos diversos espaços de saúde, capazes de fortalecer o caminho rumo a uma sociedade com uma cultura anticapacitista.

A atividade foi desenvolvida pela coordenadora do Grupo de Trabalho n°1, professora Gladys Vélez Benito; pelas preceptoras Soraia Mayane Souza Mota e Gabriela Kauana da Silva; pelos alunos bolsistas Daniela Veliz Fuentes, Patricia Lotero Mejia, Renia Celestin, Celena Santana, Yan Guilherme Silva e Pablo García Passos; e pelos voluntários Walfrido Kuhl Svobodav e Analía López.