Padronizações

A sociedade tenta colocar todo mundo em determinadas "caixinhas", tenta padronizar as pessoas ao máximo, na tentativa de encontrar respostas que sejam adequadas para toda a população, mas isso é impossível. Cada ser humano é único. Ninguém se agacha, faz abdominal, se alimenta ou sente dor igual a outra pessoa. Não é possível comparar-se com os outros.

Nesse sentido, não é razoável comparar o seu treino, sua alimentação, seu processo terapêutico e os resultados que você tem com os de outra pessoa. Aprenda a se escutar, perceber como você se sente durante as atividades do seu dia a dia, quando faz algum exercício, come determinados alimentos, etc. Ninguém vai te conhecer melhor do que você mesmo.

Mesmo o profissional que está te auxiliando, seja quem for (fisioterapeuta, nutricionista, médica, psicólogo, profissional de educação física etc.), ele é apenas capaz de interpretar as informações que você oferece. Ele não sabe que o seu joelho dói, que você se sente melhor quando faz o movimento "x" do que o "y", que na décima repetição do exercício você sentiu uma fisgada, que se sente estufado quando come determinados alimentos.

Tais informações, quem tem, é você. O especialista apenas interpreta o que elas querem dizer e desenha um tratamento, uma rotina alimentar, uma experiência de exercício que seja mais apropriada para o momento que você está vivendo. Todavia, é importante considerar que você é uma pessoa dinâmica. A todo momento está se adaptando, se modificando, e o exercício que você faz com facilidade hoje pode ser desafiador amanhã – e vice-versa.

Portanto, fuja de padronizações, fuja de regras gerais, de médicos que prescrevem os mesmos remédios para todo mundo, de fisioterapeutas que tratam todas as lombalgias da mesma maneira, de nutricionistas que prescrevem a mesma dieta, de profissionais de educação física que mandam a mesma tabela de exercícios para todos os seus alunos. Você é uma pessoa única – e as suas escolhas também!

Texto: Departamento de Promoção e Vigilância à Saúde (DPVS)