Institucional
O exemplo arrasta
Em 22 de agosto de 2000, foi publicado, no Diário Oficial da União, o Código de Conduta da Alta Administração Federal (CCAAF). O CCAAF representa o “compromisso moral das autoridades integrantes da Alta Administração Federal com o Chefe de Governo, proporcionando elevado padrão de comportamento ético capaz de assegurar, em todos os casos, a lisura e a transparência dos atos praticados na condução da coisa pública”.
A proposta é de orientar os ocupantes dos mais elevados postos da estrutura do Estado, de forma que sua conduta seja sempre pautada pela transparência, pela clareza de posições e pelo respeito à coisa pública e à sociedade, de forma a servir “como exemplo a ser seguido pelos demais servidores públicos” (...) que “sempre se sentirão estimulados por demonstrações e exemplos de seus superiores”.
É papel de todos os agentes públicos trabalhar na construção de uma cultura ética, mas esse trabalho deve começar no “nível mais alto da Administração – ministros de estado, secretários-executivos, presidentes e diretores de empresas estatais e de órgãos reguladores – que detém poder decisório”.
A criação da Comissão de Ética da UNILA representa o compromisso da Universidade com essa missão. O papel da Comissão é orientar e esclarecer dúvidas sobre a conduta ética do servidor no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe analisar casos concretos de condutas incompatíveis com o padrão que se espera do serviço público.
Este ano, a Comissão de Ética da UNILA irá trabalhar com a Comissão de Ética Pública da Presidência da República na divulgação das normas éticas, na orientação dos servidores e autoridades. É propósito da Comissão de Ética da Universidade tornar a reflexão sobre a ética parte integrante da rotina da Instituição, em especial no tratamento com os colegas, no atendimento ao público, na utilização de recursos, bem como na definição e gestão das políticas públicas.
Texto elaborado e distribuído pela Comissão de Ética Pública (CEP),
e adaptado e divulgado pela Comissão de Ética da UNILA