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No cotidiano se constrói a saúde

Confira o conteúdo de encerramento desta edição da campanha Outubro e Novembro Viver Bem, desenvolvida pelo DPVS.
publicado: 25/11/2025 16h35, última modificação: 25/11/2025 23h40

Cuidar de si é um processo que se renova a cada dia. Beber água, alimentar-se de forma equilibrada, manter a higiene, dormir bem, cultivar momentos de lazer, movimentar o corpo, organizar os ambientes – são orientações que ouvimos constantemente, tantas vezes que, por vezes, nos cansamos de escutá-las. Ainda assim, entre as pressões e demandas da vida, acabamos perdendo o olhar atento para nós mesmos. Muitas vezes, lembramos de beber água apenas no fim do dia ou seguimos a rotina sem ouvir o que o corpo nos pede. E, quase sempre, ele pede o simples: alguns minutos de descanso físico, fechar os olhos para aliviar a mente dos estímulos, uma breve caminhada para sentir o ambiente ao redor. São pequenas pausas que nos reconectam ao corpo, aos pensamentos e às necessidades mais básicas, abrindo espaço para um cuidado genuíno de nós mesmos.

Cuidar dos espaços que nos cercam também é uma forma de autocuidado. O ambiente em que vivemos impacta diretamente nosso estado interno: quando há excesso de estímulos, desorganização ou ruído, o corpo tende a permanecer em estado de alerta, dificultando a autorregulação emocional. Ambientes acolhedores, com boa iluminação, ventilação e organização, enviam sinais de segurança ao sistema nervoso, favorecendo a calma, o foco e o bem-estar. Pequenos gestos de cuidado com o ambiente  seja em casa ou no trabalho – reforçam a sensação de conforto e bem-estar, ajudam a reduzir o estresse e criam uma atmosfera propícia ao equilíbrio e à conexão.

No cotidiano doméstico ou profissional, podemos também cultivar pequenas rotinas de pausa. Sentar-se por alguns minutos, perceber a respiração e tomar um chá pode ser profundamente restaurador. Esses instantes, ainda que breves, funcionam como micropausas que aliviam a sobrecarga mental, ajudam a regular as emoções e reduzem os efeitos físicos do estresse. Também favorecem a recuperação do foco e abrem espaço para que a criatividade e a clareza mental se manifestem, tornando os dias mais tranquilos e as noites mais restauradoras.

Nessa perspectiva, apresentamos a seguir algumas plantas da nossa região que podem ser cultivadas ou encontradas no entorno, e que trazem, em poucos minutos de preparo, o aconchego e o bem-estar de um chá.

- Camomila: o chá contribui para o bem-estar digestivo, alívio de gases e cólicas. Deve ser utilizado com cautela por gestantes.

- Capim-limão: o chá ou o suco são calmantes suaves e promovem a digestão. Também aliviam cólicas uterinas e intestinais. Atenção para o refresco: deve ser bem peneirado para que não sejam ingeridos fragmentos das folhas. Tanto o chá como o suco devem ser utilizados com cautela por pessoas que apresentam pressão baixa e devem ser evitados por gestantes.

- Erva-doce: o chá auxilia na digestão e no alívio de gases e cólicas.

- Hortelã: descongestionante nasal; utilizado para má digestão e dores de cabeça. Prefira utilizar este chá pela manhã, pois pode causar insônia.

E, para cuidar do ambiente, seguem algumas dicas de como organizar o seu escritório em casa. Confira.

Texto: Departamento de Promoção e Vigilância à Saúde (DPVS)

Referências:
RUPPELT, Bettina Monika; KOZERA, Carina; ZONETTI, Patrícia da Costa; PAULERT, Roberta; STEFANELLO, Suzana. Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015.