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Ética a distância

"Minuto da Ética" de julho aborda o trabalho remoto adotado nas instituições por conta da pandemia de Covid-19
publicado: 08/07/2021 16h58, última modificação: 08/07/2021 16h59

Desde o ano passado, muitos órgãos e entidades adotaram o trabalho remoto como medida importantíssima de distanciamento, para contribuir com a redução da transmissão do coronavírus. Mas, ao contrário de instituições que já tinham planos de teletrabalho bem definidos, a maioria dos órgãos (e das pessoas) teve que se adaptar rapidamente, passando a desenvolver suas atividades em casa, dividindo espaço doméstico com a escola dos filhos e o ambiente de trabalho com cônjuges e parentes. E, nesse espaço compartilhado, em que a vida pessoal e profissional passaram a se misturar, surgiram muitas dúvidas e dificuldades bem particulares a cada realidade, sobre como continuar produzindo e vivendo na nova realidade imposta tão repentinamente.

Mesmo com tantas mudanças, quando considera-se o papel dos servidores públicos, as normas éticas permaneceram as mesmas e servem de guia tanto para situações remotas quanto presenciais. Considerando essas normas, o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal é o principal ponto de referência e indica que: “A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele [...]”.

Assim, em tudo o que é realizado, deve-se adotar condutas e atitudes que inspirem confiança e respeito nas relações, sejam elas entre as chefias e subordinados, entre colegas, ou entre as instituições e a sociedade, no atendimento aos cidadãos, durante atividades presenciais ou remotas.

Cabe aos agentes públicos: “XIV g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral”.

A ética é um pilar fundamental do serviço público, e na realidade atual é importante que também esteja presente nos mecanismos de trabalho que estão sendo utilizados, nas ligações, nas videoconferências, nas mensagens de e-mail, nas redes, nos sistemas usados para comunicação com os estudantes e na compreensão das dificuldades enfrentadas por cada um frente ao atual cenário. Se alguma situação estiver gerando condições prejudiciais às pessoas e ao serviço, procure a Comissão de Ética, que está à disposição para dialogar, levantar informações e identificar possíveis caminhos para amenizar danos, contribuindo para a construção de uma Universidade cada vez mais ética. A Comissão está aqui para orientar e ajudar!

Texto distribuído pela Comissão de Ética Pública (CEP)
e adaptado e divulgado pela Comissão de Ética da UNILA