Você está aqui: Página Inicial > Informes > Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
conteúdo

Identidade UNILA

Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Neste 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a UNILA celebra a trajetória de Lélia Gonzalez.
publicado: 24/07/2025 17h30, última modificação: 25/07/2025 19h08

Neste Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, a UNILA celebra a trajetória de Lélia Gonzalez, referência nos estudos e debates sobre gênero, raça e classe no Brasil, na América Latina e no mundo.

Em 2025, a comunidade acadêmica escolheu o nome de Lélia para batizar o auditório do Campus Integração. Com 31,1% dos votos, ela tornou-se a primeira personalidade latino-americana e caribenha a ser homenageada com a nomeação de um espaço na Universidade.

Mineira de Belo Horizonte, Lélia nasceu em 1935, mas mudou-se para o Rio de Janeiro com a família em 1942. Mais tarde, ingressou na Universidade Estadual da Guanabara, atual UERJ, onde se formou em História e Geografia. Anos depois, graduou-se também em Filosofia e fez mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Política e Social.

Até falecer, em 1994, Lélia Gonzalez dedicou-se ao debate sobre raça e gênero, sendo considerada uma das principais autoras do feminismo negro no Brasil. Ela desenvolveu conceitos como “Améfrica” e "amefricanidade", que englobam a influência africana para a formação da identidade cultural da América Latina e o questionamento a respeito da hegemonia eurocêntrica na construção do pensamento social.

Seu primeiro livro – “Lugar de negro” – foi publicado na década de 1980, fazendo um panorama histórico do modelo econômico de 1964, com a inserção da população negra neste cenário e o resgate histórico dos movimentos sociais negros. Em "Festas Populares", de 1987, Lélia registrou a diversidade das manifestações culturais brasileiras.

registrado em: , ,