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Curso sobre transcrição paleográfica de documentos manuscritos

Primeiro encontro do curso de extensão “Cotidiano, agência e resistência indígena na fronteira” será realizado na sexta-feira (30). As inscrições estão abertas.
publicado: 28/05/2025 15h39, última modificação: 28/05/2025 15h39

Interessados em aprender sobre o cotidiano das populações indígenas e suas formas de resistência à invasão europeia no século XVI podem participar do curso de extensão “Cotidiano, agência e resistência indígena na fronteira”. Serão dez encontros quinzenais, às sextas-feiras, das 15h30 às 17h30, no JU (sala C-302), com início no dia 30 de maio. Para se inscrever, envie um e-mail para tiago.bonato@unila.edu.br. Haverá certificação.

Sobre o curso

Trata-se de um curso de leitura e transcrição paleográfica de documentos manuscritos dos séculos XVI e XVII. A ideia é transcrever processos criminais manuscritos, produzidos nos anos 1590 e 1600, que tenham como sujeitos as populações indígenas. Esses processos estão preservados no Archivo Nacional de Asunción. As técnicas de transcrição paleográfica são uma ferramenta utilizada por historiadores, que possibilita a leitura dos documentos, escritos em uma caligrafia totalmente diferente da atual.

O objetivo final da atividade é, a partir da leitura das fontes, aprender sobre o cotidiano das populações indígenas e suas formas de resistência à invasão europeia no período, na região da atual tríplice fronteira – porém, em um momento em que o local era de outro tipo (uma fronteira entre as populações indígenas e os impérios ibéricos; uma fronteira entre os dois impérios ibéricos, português e espanhol). Dessa forma, a leitura de fontes manuscritas permite entrever o dia a dia e as dinâmicas sociais da região.