Institucional
Confiança e serviço
Com o advento da Constituição Federal de 1988, a promoção da ética incorporou novos conceitos, com vistas a afastar o ceticismo, a desconfiança e insatisfação da sociedade, tanto com relação a imperfeições institucionais quanto às suspeitas da prática de desvios éticos na Administração Pública.
Nesse contexto, o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal buscou resgatar a confiança na administração pública e nos agentes públicos.
As orientações do Código apresentaram um conjunto de condutas esperadas dos agentes públicos. O documento destaca que, para os servidores públicos, o cuidado com os valores éticos na vida pessoal também é de suma importância, visto que sua conduta no dia a dia “pode acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”.
Além disso, o Código de Ética consolidou a necessidade da profissionalização do serviço público, enraizando a premissa de que todo agente público é um profissional em formação, ou seja, alguém que deve aspirar ao aprimoramento profissional contínuo.
A elevação da ética pública a princípio constitucional contribuiu para que hoje o servidor seja conhecido como agente de transformação social pois, empenhado em sua missão, sabe que seu trabalho contribui para o bem-estar de toda a sociedade – da qual faz parte.
Há ainda grandes desafios para o serviço público – alguns deles são institucionais e estão fora do campo de ação dos servidores. Mas, tendo como alvo o bem comum, é possível encontrar motivação para perseverar na missão de servir. Com isso, o prestígio e a confiança da sociedade no serviço público passam a ser uma consequência natural da conduta ética dos servidores públicos.
Em caso de dúvida sobre como agir em alguma situação ou incerteza sobre determinada conduta, entre em contato com a Comissão de Ética da UNILA, que está à disposição para ajudar no que for possível.
Texto distribuído pela Comissão de Ética Pública (CEP)
e adaptado e divulgado pela Comissão de Ética da UNILA.