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Orientações para gestantes e lactantes

É importante que gestantes e lactantes intensifiquem os cuidados e tomem precauções para se protegerem contra a Covid-19; em caso de sintomas, procurar orientação médica com rapidez
publicado: 19/05/2020 15h13, última modificação: 19/05/2020 15h14

Atualmente, estão sendo desenvolvidas pesquisas para entender os impactos da infecção da Covid-19 em gestantes. Os dados ainda são limitados, mas, no momento, não há nenhuma evidência de que elas corram mais riscos de desenvolverem o quadro mais grave da doença do que a população em geral.

Recentemente, o Ministério da Saúde colocou as grávidas e puérperas (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal) no grupo de risco para o novo coronavírus. Apesar de não haver estudos suficientes, o órgão decidiu redobrar a atenção com essa população, como forma de precaução.

É importante que gestantes e lactantes intensifiquem os cuidados e tomem precauções para se protegerem contra a Covid-19. E, em caso de sintomas (incluindo febre, tosse ou dificuldades para respirar), procurar orientação médica com rapidez.

O pré-natal deve ser mantido, para as gestantes assintomáticas, com os cuidados redobrados no deslocamento, evitando aglomerações, realizando práticas de higiene e mantendo o uso de máscara. Ainda, se possível, é recomendável ligar para o local onde faz o acompanhamento pré-natal, a fim de confirmar data e horário de atendimento para evitar deslocamentos desnecessários. Com a pandemia, as instituições de saúde mudaram fluxos, local e forma de atendimento, e, por isso, é importante o contato telefônico prévio.

De acordo com o Ministério da Saúde, parece improvável que haja transmissão vertical (durante o parto) do vírus, de forma semelhante ao previamente observado em outros casos de coronavírus. Contudo, é válido lembrar que essa é uma doença transmitida através de gotículas e todos os cuidados devem ser tomados após o parto.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia recomenda que mulheres portadoras de Covid-19 que desejam amamentar devem ser estimuladas a realizar tal prática, pois os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos potenciais de transmissão do vírus através do leite materno.

Órgãos oficiais, como a Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria e Centers for Disease Control and Prevention (EUA) acreditam que as mães infectadas pelo coronavírus provavelmente já colonizaram seus bebês e que há passagem de anticorpos maternos protetores aos recém-nascidos.

O momento é desafiador, mas focar nos cuidados diários de saúde, como uma boa alimentação, prática de exercícios leves, ingestão de água, manter a vacinação em dia, construir uma rede de apoio (mesmo que virtual) e evitar o máximo sair de casa e receber visitas são atitudes que só trarão benefícios para a família.

Outras informações estão disponíveis no manual criado pela Fiocruz e no site da UNA-SUS.

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