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Banca de TCC - Ciência Política e Sociologia

publicado 19/11/2019 17h59, última modificação 19/11/2019 18h00
A estudante Stephany Mencato apresenta trabalho sobre marchas de mulheres na Argentina, Brasil e Chile
O que
ciência política
Quando
09/12/2019
de 14h00 até 16h00
(America/Sao_Paulo / UTC-200)
Onde
Bloco 4, Espaço 4, Sala 4 - UNILA-PTI (Avenida Tancredo Neves, 6731)
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O grupo de pesquisa CESPI-América do Sul e o Comitê Executivo pela Equidade de Gênero e Diversidade da UNILA (CEEGED) convidam para a banca de TCC da estudante Stephany Mencato – formanda do curso de Ciência Política e Sociologia - Sociedade, Estado e Política na América Latina; e mestranda do PPG-ICAL. A apresentação será no dia 9 de dezembro, às 14h, na UNILA-PTI (Bloco 4, Espaço 4, Sala 4). 

O trabalho "A revolução será feminista! A última fronteira democrática e as marchas de mulheres na Argentina, Brasil e Chile" foi orientado pela professora Renata Peixoto de Oliveira, líder do CESPI e membro do CEEGED. Integram a banca as professoras do ILAESP Patrícia Nakayama (Filosofia) e Elen Schneider (Ciência Política e Sociologia).

RESUMO

Este trabalho objetiva abarcar os movimentos e marchas de mulheres ocorridas no ano de 2018, em três países do Cone Sul - Argentina, Brasil e Chile. O entendimento desses processos se dará a partir da consideração do papel das lutas feministas pela ampliação da fronteira democrática, considerando-se o debate e as demandas sobre gênero e diversidade, em um cenário regional marcado pela crise democrática e por retrocessos de ordem neoconservadora que atingiram frontalmente os avanços das últimas décadas e as possibilidades de avanços desses movimentos. Para atingir esses objetivos, esta pesquisa abarca as teorias feministas com especial atenção para as teorizações compreendidas no marco da ciência política e suas contribuições para o campo da teoria democrática. No campo político, também será considerado o fato de que os três países analisados contaram com a ascensão de presidentas mulheres pertencentes ao bloco progressista e que seus governos foram alvo da recomposição das forças políticas conservadoras, denotando o forte caráter de gênero que levou esses países a uma crise democrática. Neste contexto, será destacado o papel do movimento feminista, que, nos três países, não apenas destacou suas demandas próprias, mas sobretudo se colocou como porta-voz principal na luta pela democracia e por uma realidade mais justa e inclusiva.

Palavras-chave: Feminismo. Crise democrática. Marcha de mulheres. Cone sul. Gênero.

registrado em: ciência política