Banca de TCC - Ciência Política e Sociologia
- https://portal.unila.edu.br/eventos/banca-sobre-marchas-de-mulheres-na-argentina-brasil-e-chile-em-2018
- Banca de TCC - Ciência Política e Sociologia
- 2019-12-09T14:00:00-02:00
- 2019-12-09T16:00:00-02:00
- A estudante Stephany Mencato apresenta trabalho sobre marchas de mulheres na Argentina, Brasil e Chile
- O que
- ciência política
- Quando
-
09/12/2019 de 14h00 até 16h00(America/Sao_Paulo / UTC-200)
- Onde
- Bloco 4, Espaço 4, Sala 4 - UNILA-PTI (Avenida Tancredo Neves, 6731)
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- iCal
O grupo de pesquisa CESPI-América do Sul e o Comitê Executivo pela Equidade de Gênero e Diversidade da UNILA (CEEGED) convidam para a banca de TCC da estudante Stephany Mencato – formanda do curso de Ciência Política e Sociologia - Sociedade, Estado e Política na América Latina; e mestranda do PPG-ICAL. A apresentação será no dia 9 de dezembro, às 14h, na UNILA-PTI (Bloco 4, Espaço 4, Sala 4).
O trabalho "A revolução será feminista! A última fronteira democrática e as marchas de mulheres na Argentina, Brasil e Chile" foi orientado pela professora Renata Peixoto de Oliveira, líder do CESPI e membro do CEEGED. Integram a banca as professoras do ILAESP Patrícia Nakayama (Filosofia) e Elen Schneider (Ciência Política e Sociologia).
RESUMO
Este trabalho objetiva abarcar os movimentos e marchas de mulheres ocorridas no ano de 2018, em três países do Cone Sul - Argentina, Brasil e Chile. O entendimento desses processos se dará a partir da consideração do papel das lutas feministas pela ampliação da fronteira democrática, considerando-se o debate e as demandas sobre gênero e diversidade, em um cenário regional marcado pela crise democrática e por retrocessos de ordem neoconservadora que atingiram frontalmente os avanços das últimas décadas e as possibilidades de avanços desses movimentos. Para atingir esses objetivos, esta pesquisa abarca as teorias feministas com especial atenção para as teorizações compreendidas no marco da ciência política e suas contribuições para o campo da teoria democrática. No campo político, também será considerado o fato de que os três países analisados contaram com a ascensão de presidentas mulheres pertencentes ao bloco progressista e que seus governos foram alvo da recomposição das forças políticas conservadoras, denotando o forte caráter de gênero que levou esses países a uma crise democrática. Neste contexto, será destacado o papel do movimento feminista, que, nos três países, não apenas destacou suas demandas próprias, mas sobretudo se colocou como porta-voz principal na luta pela democracia e por uma realidade mais justa e inclusiva.
Palavras-chave: Feminismo. Crise democrática. Marcha de mulheres. Cone sul. Gênero.