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Varíola dos macacos

Confira as principais informações sobre a varíola dos macacos, como sintomas, tratamento e formas de transmissão e de prevenção. Foz do Iguaçu tem um caso confirmado da doença.
publicado: 29/08/2022 16h42, última modificação: 29/08/2022 16h58

O Departamento de Atendimento à Saúde do Estudante (DEAS) e o Departamento de Promoção e Vigilância em Saúde (DPVS) trazem informações à comunidade acadêmica sobre a varíola dos macacos (monkeypox). Com um caso confirmado e mais sete casos suspeitos da doença em Foz do Iguaçu, é importante que todos estejam atentos aos sinais e sintomas. Em caso de dúvida, procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa.

O que é?

A monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma zoonose viral. Sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres (roedores) infectados, pessoa infectada pelo vírus monkeypox e materiais contaminados com o vírus.

Por que a doença se chama assim?

O vírus infecta macacos, mas incidentalmente pode contaminar humanos. Por isso, o nome pelo qual ficou conhecida. Ocorre geralmente em regiões florestais da África Central e Ocidental.

Sinais e sintomas

- Erupções cutânea ou lesões de pele (concentram-se no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e ânus);
- Adenomegalia - linfonodos inchados (ínguas);
- Febre;
- Dores no corpo;
- Dor de cabeça;
- Calafrios;
- Fraqueza.

Tempo de incubação

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Evolução

As erupções na pele geralmente começam de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa varia de algumas a milhares.

Diagnóstico

O diagnóstico da monkeypox é realizado em laboratório, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões. Quando as lesões já estão secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil.

O que fazer se estiver com suspeita da doença?

Se achar que tem sintomas compatíveis com a monkeypox, procure uma unidade de saúde para avaliação e informe se teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se e evite contato próximo com outras pessoas. Higienize as mãos regularmente e siga as orientações para proteger outras pessoas da infecção.

Transmissão

A principal forma de transmissão da monkeypox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele e secreções). Também pode ocorrer com a exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias (trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção).
A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus.

Por quanto tempo a pessoa infectada pode transmitir a doença?

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.

Duração e gravidade da doença

A doença geralmente evolui para quadros leves e moderados e pode durar de duas a quatro semanas.

Grupos de risco

Crianças menores de oito anos, gestantes e imunossuprimidos.

Prevenção

Evite o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E, no caso da necessidade de contato (cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc), utilize luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal (toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres) até o término do período de transmissão.

Lave regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, além da higienização de roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter tocado as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (utensílios, pratos).

Tratamento

Ainda não há medicamento específico e aprovado para o tratamento da monkeypox no Brasil. Hoje, o tratamento da monkeypox no país é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.

Fonte: Ministério da Saúde e Anvisa