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Seminário do IMEA

Estão abertas as inscrições para o 3º Seminário Internacional do IMEA: Convergências Interepistêmicas e Encontro de Saberes, que ocorre de 12 a 14 de novembro.
publicado: 06/11/2025 15h41, última modificação: 06/11/2025 16h19

O Campus Integração recebe, de 12 a 14 de novembro, o 3º Seminário Internacional do IMEA: Convergências Interepistêmicas e Encontro de Saberes. Promovido pelo Instituto Mercosul de Estudos Avançados da UNILA, o evento reunirá especialistas, movimentos sociais e comunidades tradicionais para a realização de um diálogo com foco especial na região trinacional. As inscrições são gratuitas e abertas a toda a comunidade. Haverá certificação.

Propondo uma reflexão crítica e aprofundada, fugindo de abordagens isoladas, o seminário se configura como um espaço vital para o diálogo transdisciplinar e a proposição de soluções transformadoras para os complexos desafios que permeiam a realidade da América Latina e do Caribe. Além disso, a iniciativa reafirma o compromisso institucional com o diálogo entre diferentes formas de conhecimento, especialmente os saberes originários e as epistemologias tradicionais.

Um dos pilares do evento é a Política do Encontro de Saberes, um convite para dar visibilidade e legitimidade a conhecimentos historicamente marginalizados. O encontro se dedicará a valorizar e integrar as perspectivas de comunidades tradicionais, povos indígenas e movimentos campesinos, reconhecendo sua importância na busca por um desenvolvimento mais justo e equitativo. "Em um cenário de crescentes tensões sociais, ambientais e políticas, o seminário proporciona um diagnóstico aprofundado das raízes da violência e estimula a proposição de soluções que valorizem as particularidades e necessidades da região trinacional (Argentina, Brasil e Paraguai)", destaca a organização.

Outro objetivo dos debates é a ampliação do conhecimento sobre projetos educacionais inovadores e de resistência, como a Educação Escolar Quilombola e a Educação do Campo. Será discutido como essas experiências, que respeitam e potencializam saberes tradicionais e direitos culturais, podem fortalecer as democracias e informar um novo modelo de universidade. A interação entre acadêmicos, defensores de direitos humanos e representantes de comunidades fomenta uma rica troca de saberes, capacitando os participantes a se engajarem em propostas transformadoras para suas realidades.

Dessa forma, a programação destaca reflexões sobre violência, democracia, conflitos sociais e ambientais, territorialidades indígenas, cannabis medicinal, políticas públicas, saberes afro-diaspóricos e práticas de cura e resistência. Para conferir a programação completa, acesse.

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