Institucional
Prevenção a doenças respiratórias
Com a chegada do inverno, que começou oficialmente no dia 20 de junho, diversos vírus respiratórios passam a circular com mais intensidade, o que leva ao aumento de infecções e de casos graves. Entre esses vírus, destaca-se o Influenza, causador da gripe, que ataca o sistema respiratório de forma mais agressiva do que o resfriado comum.
A gripe pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, especialmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. Por isso, é fundamental levar a gripe a sério e lembrar que a vacinação anual é a forma mais eficaz de reduzir esses riscos.
Confira alguns cuidados essenciais para o período de inverno:
- Vacine-se anualmente: a vacina contra a gripe é a forma mais eficaz de prevenção. Não acredite em mitos: o imunizante é produzido com o vírus inativado, não causando a doença. Em Foz do Iguaçu, a vacina está disponível gratuitamente pelo SUS para toda a população: bebês a partir dos seis meses, crianças, jovens, adultos e idosos. Ao se vacinar, você protege a si mesmo e ajuda a conter a circulação do vírus, protegendo também aqueles que estiverem com o sistema imunológico enfraquecido;
- Lave as mãos com frequência: use água e sabão, especialmente após contato com superfícies ou antes das refeições. O álcool em gel também é indicado para a higienização das mãos;
- Evite tocar o rosto, principalmente olhos, nariz e boca, para evitar a entrada do vírus;
- Evite aglomerações e ambientes fechados sempre que possível e mantenha os espaços limpos e arejados. A ventilação ajuda a reduzir a concentração de vírus no ar;
- Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o braço, e não com as mãos. Essa prática evita a proliferação de vírus nas mãos, diminuindo as formas de espalhá-lo;
- Adote, sempre que possível, uma alimentação balanceada e aumente a ingestão de líquidos. Esses hábitos contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico.
Este conteúdo foi elaborado com a colaboração da infectologista e docente da UNILA Flavia Trench.