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Física Aplicada

Seminário da Pós-Graduação em Física Aplicada desta quarta-feira (14) terá como convidado o professor Reginaldo Zara, da Unioeste, que abordará o tema “Por que ensinamos Astronomia nas escolas?”.
publicado: 13/05/2025 15h11, última modificação: 13/05/2025 17h28

Nesta quarta-feira (14), das 16h às 18h, no Itaipu Parquetec (bloco 4, espaço 3, sala 1), o Programa de Pós-Graduação em Física Aplicada da UNILA realiza mais uma edição do seu Seminário. A atividade contará com a participação do professor Reginaldo Zara, do Programa de Pós-Graduação em Ensino, da Unioeste - Campus Foz do Iguaçu. Na oportunidade, o docente tratará do tema “Por que ensinamos Astronomia nas escolas?”.

Confira o resumo da palestra:

A astronomia, com seu poder de desvendar os mistérios do cosmos, fascina e desperta a curiosidade, conectando o imaginário popular a questões científicas profundas. No Brasil, desde a década de 1950, documentos oficiais preconizam a inclusão de temas astronômicos nos currículos do Ensino Fundamental ao Médio. Contudo, a efetivação desse ensino exige mais que diretrizes: depende das escolhas pedagógicas dos professores e de sua formação.

Nesse seminário, serão apresentados dados de uma análise das motivações de professores que ensinam física no ensino médio para inserir conteúdos de astronomia em suas aulas. Os resultados mostram que os professores valorizam a astronomia por seu potencial de enriquecer o entendimento da história e filosofia da ciência; de promover reflexões sobre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente; e de atender às normativas educacionais. Justificativas menos frequentes envolvem atividades práticas de observação, que demandam maior capacitação.

O estudo revela ainda um consenso: a astronomia estimula o pensamento crítico e a curiosidade, conectando estudantes ao universo. Esse trabalho reforça a importância de fortalecer a formação docente e desenvolver práticas pedagógicas que tornem o ensino de astronomia acessível e envolvente. Que a ciência do cosmos continue inspirando, trazendo o céu para as salas de aula e incentivando gerações a explorar o desconhecido.