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Centro de Controle de Zoonoses

DEAS apresenta à comunidade acadêmica informações sobre as ações e os serviços ofertados pelo CCZ de Foz do Iguaçu.
publicado: 18/10/2022 16h05, última modificação: 18/10/2022 16h23

O Departamento de Atendimento à Saúde do Estudante (DEAS), da PRAE, traz orientações importantes a toda a comunidade acadêmica referentes ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Confira:

Animais de estimação

Caso você seja tutor de algum pet (cães e gatos), vacine-o contra a raiva a partir dos quatro meses de idade, com reforço anual. Foz do Iguaçu registra como transmissor da raiva o morcego e, por isso, se encontrar um morcego caído (vivo ou morto), não coloque a mão, pois há o risco de contrair o vírus da raiva caso o animal esteja infectado. Assim, apenas coloque um pote ou balde em cima e ligue para o Centro de Controle de Zoonoses. Uma equipe irá recolher o morcego e será feita a investigação se há ou não o vírus da raiva.

Leishmaniose

Entre os serviços que o CCZ oferece também está o de exame de leishmaniose visceral em cães e esporotricose em gatos. A leishmaniose tem como principais sinais clínicos no cão: unhas muito compridas, magreza, queda dos pelos, descamação da pele e lesões ulceradas (feridas), principalmente nas orelhas, ao redor dos olhos e focinho. Caso conheça algum cão com essas características, oriente o tutor a entrar em contato com o Centro e agendar um horário para a coleta. O resultado é informado por WhatsApp. Em caso positivo, é necessário procurar um médico veterinário para iniciar o tratamento indicado. Como medida de prevenção, orienta-se evitar o acúmulo de matéria orgânica em decomposição em ambiente sombreado, sejam folhas, frutos ou fezes do animal. Cuidado especial para a realização de compostagem. Não basta "adubar" o solo jogando matéria orgânica, é importante buscar informações sobre como fazer a compostagem adequadamente. A leishmaniose é transmitida pelo mosquito-palha, um flebotomíneo que se prolifera em meio à matéria orgânica em decomposição.

Esporotricose

A esporotricose afeta, geralmente, gatos, mas também pode ser transmitida se o gato doente morder ou arranhar um ser humano, um cachorro ou outro gato. É uma doença causada por um fungo que adentra na pele do gato através de um corte. Com o tempo, essa lesão não cicatriza, aumenta de tamanho e tem a aparência de uma ferida em carne viva. As lesões, em geral, concentram-se nas patas dianteiras e no focinho. Caso perceba esse sintoma, o morador deverá acionar o CCZ e solicitar uma visita. Será realizado o agendamento, e a coleta ocorre na casa do morador. Em caso positivo, deverá ser realizado o tratamento.

Nunca é demais lembrar do quanto é importante pensar bem antes de adotar um animal, como cães e gatos. A adoção exige muita responsabilidade e compromisso. Ou seja, adote se tiver condições, tempo e dinheiro e se pretende permanecer com o animal. Abandono de animais é crime!

Também é importante saber que:

Quando o morador relata problemas com abelhas, cobras, escorpiões e aranhas, ou ainda com colônia de morcegos em seu imóvel, há uma equipe para ir até o local, fazer uma orientação ou o manejo desses animais. O CCZ recolhe mamíferos mortos  domésticos ou silvestres – para investigação da raiva.

Dengue

Orienta-se, também, atenção especial à dengue e demais arboviroses. Evite acumular água. Caso recolha água da chuva, use o mais rápido possível e tampe sempre o depósito. Se for uma grande quantidade de água, é necessário utilizar pastilhas de cloro. Após a chuva, olhe no quintal e, caso encontre objetos com água parada, realize o descarte. Se houver larvas na água, faça o descarte e utilize uma esponja para realizar a limpeza.

Quando for utilizar um objeto que possa acumular água, guarde-o em local coberto ou, se não tiver mais utilidade, descarte-o em lixo reciclável ou doméstico. Já quando a casa permanecer sozinha, baixe a tampa da privada. Ralos que não são usados com frequência e acumulam água deverão ter água sanitária adicionada. O ideal é que plantas em vasos não tenham pratinho, mas, se tiver, recomenda-se o preenchimento do prato com areia. Garrafas precisam ser armazenadas com bocal para baixo ou em local coberto. Calhas e piscinas devem receber manutenção regularmente. Cuidado com os depósitos naturais  como árvores ocas, conchas de caramujo, folhas de palmeira e de bromélia  para que não acumulem água e virem criadouros. Caixas d’água devem estar bem vedadas e receber limpeza semestralmente. Bandeja coletora de degelo na geladeira precisa ser higienizada com esponja e sabão semanalmente.

Quanto aos sintomas, orienta-se procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência em caso de febre alta, dor de cabeça forte, dor nos olhos e articulações, dores abdominais, vômito e diarreia, manchas vermelhas pelo corpo e, nos casos mais graves, sangramento da gengiva e nariz. Tendo esses sintomas (principalmente a febre alta e a dor de cabeça forte), procure atendimento médico e evite a automedicação. Como é uma doença que causa desidratação, é importante realizar a reposição de líquidos e sais minerais, consumindo água, chá, suco, água de coco, sopas e frutas.

Denúncias, reclamações e solicitações podem ser realizadas por meio do aplicativo “156 Foz”, que permite o envio de fotos e vídeos, de forma anônima. Também é possível entrar em contato com o CCZ pelo telefone 2105-8730 e WhatsApp (45) 99997-4448.

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