Extensionista Patricia Couto
Nesta edição do “Minha História na Extensão” abordaremos a trajetória da coordenadora da ação de Extensão Laboratório de Ensino de Matemática, Patricia Couto, começou em 2015 junto com a criação do curso de Licenciatura em Matemática na UNILA. a Ideia do projeto é apresentar a matemática de uma forma divertida, açgo que se diferenciasse do reforço escolar e fosse mais dinâmico.
Venha conferir!
Patricia Couto
O projeto de extensão desenvolvido pela docente Patricia Couto começou em 2015 junto com a criação do curso de Licenciatura em Matemática na UNILA. A ideia do projeto é apresentar a Matemática de uma forma divertida, algo que se diferenciasse do reforço escolar e fosse mais dinâmico.
O projeto começou na Escola Flávio Warken, na Vila C, região Norte de Foz do Iguaçu, uma vez por semana, durante dois anos. Conduziam suas próprias atividades envolvendo “Consolidos Geométricos”, em que alunos do sexto ano daquela unidade de ensino projetaram maquetes.
Entre 2017 e 2018 o projeto foi levado também para o Colégio Presidente Costa e Silva, sempre contando com bolsista, que ia uma vez por semana ao colégio e fazia as atividades. Começaram a ter diálogos com os professores que relatavam o que estavam ensinando, para depois repassar esses conteúdos, levando alguma atividade junto com os alunos em turmas reduzidas para serem mais bem atendidas. Inicialmente, a escola enviava alunos que precisavam de notas para as atividades, mas quando se deparavam com a dinâmica realizada pelo projetos, começaram a pedir mais tempo e mais horários para se dedicarem ao projeto.
No Costa e Silva, o projeto ficou por 3 anos. Em 2020, o projeto parou devido à pandemia de COVID-19 e, em 2021, por meio de Edital, voltou de modo online para que pais e professores assistissem aos vídeos e repassassem para os discentes. O projeto então se dividiu entre escola e ambiente virtual. Houve muita demanda com alunos do sexto ano devido à dificuldade que demonstravam ter.
E há o relato de que receberam e-mails de alguns professores dizendo como o projeto ajudou com os alunos e suas dificuldades com a matéria, sendo que, como o projeto se estendeu para o virtual, conseguiram até atender pessoas hispanohablantes.
O conteúdo dos vídeos consiste em como se cria os jogos. Já em outro,s o foco é em como se aplica, deixando a cargo do professor adaptar as didáticas de acordo com as necessidades da sala. Todas as instruções dos jogos são colocadas em PDF no Google Drive. Os jogos são confeccionados com materiais recicláveis ou com plastificação, sempre com recursos vindos da PROEX. O laboratório do projeto, que está atualmente sob orientação dos professores Patricia Couto Gonçalves Mauro e Guilherme Vasconcelos da Silva Mauro, chegou a ir para o Rio de Janeiro em um evento nacional da Matemática.
A extensionista Jéssica relata que entrou no segundo semestre dentro do projeto e ao todo está há três anos atuando nele. Diz estar encantada pela experiência, relatando que seu TCC se baseará em jogos no ensino, abordando uma educação inclusiva para alunos que demonstram dificuldades em sala de aula como os PCD. Jéssica é do curso de Matemática e sempre estudou em escola pública. Ganhou uma bolsa para estudar no SESI e está na UNILA desde 2018, destacando a importância dos auxílios para sua permanência.
No seu segundo semestre se inscreveu na extensão em busca de uma renda, conseguiu uma bolsa de monitoria e entrou como voluntária no projeto. Junto com a bolsista, elas aplicavam os jogos com os alunos. Jessica percebeu que aquilo ajudou a decidir o que ela realmente queria fazer, dizendo que foi lá que se encontrou com a Matemática. Relata que, como o projeto ficou paralisado em 2020 devido à pandemia e que em 2021, após falar com a coordenadora da ação, incentivou a darem prosseguimento com o trabalho, propondo novas soluções. Ela ressalta que o projeto teve um alcance de mais de 5 mil pessoas, que “admiram o projeto”. Jéssica, que é natural da região de Campinas, em São Paulo, conta que logo entrará no PSS em seu primeiro ano já, ingressando em uma escola e que pretende levar esses recursos do projeto para a sala de aula ao menos uma vez na semana.
atrícia diz que o projeto começou de forma “despretensiosa” com o início do curso e logo que abriram os editais de inscrição. Ela ressalta que, em sua visão, os projetos são para os “alunos ganharem” e fala que o projeto também passou no Seminário de Extensão Universitária da Região Sul e que teve menção honrosa 3 vezes na SIEPE, em 2019, 2021 e 2022. Para ela, que entrou na UNILA em 2013 e antes era professora substituta na UFRJ, o projeto só é bem sucedido graças aos alunos participantes e fica feliz quando alunos aproveitam e entendem a importância do projeto.
Links relacionados ao projeto: Sigaa Extensão, PDF (Download)
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