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SIEPE 2025 apresenta 497 trabalhos científicos à comunidade
A Mostra de Cursos foi realizada pela primeira vez no Campus Integração Foto:Moisés Nascimento SECOM/UNILA

- A Mostra de Cursos foi realizada pela primeira vez no Campus Integração Foto:Moisés Nascimento SECOM/UNILA
O que faz a universidade pública? Que pesquisas são desenvolvidas? Que retorno essas instituições dão para a sociedade? Essas são perguntas que permeiam o imaginário popular, e que são respondidas – na prática – em eventos como a Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) da UNILA. Dos dias 10 a 14 de novembro, a UNILA movimentou toda a sua comunidade universitária para expor os resultados dos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano, além da já tradicional Mostra de Cursos de Graduação.
Nesta 7ª edição, cujo tema foi “Planeta Água: Cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”, a SIEPE cresceu e alcançou também o Campus Integração. Além dos já tradicionais eventos que compõem a semana – o Encontro Anual de Iniciação Científica (EICTI) e Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; Seminário de Extensão (SEUNI); Seminário de Atividades Formativas (SAFOR); e Seminário Agenda Tríplice –, dois novos eventos científicos foram agregados: o Seminário Vivências em Pesquisas dos Técnico-Administrativos em Educação (VITAE) e o Seminário Integrado da Pós-Graduação (SIPOG).
No total, foram apresentados à comunidade 497 trabalhos, durante os cinco dias em que a ciência e a tecnologia fomentaram debates, trocas de experiências e inspiraram os presentes a construir coletivamente novos caminhos nos quais a Universidade possa ser a protagonista das transformações de que a sociedade carece.
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“As inovações que foram trazidas para a SIEPE deste ano abrem uma perspectiva de renovação e certamente vão contribuir para melhorar as novas edições”, avaliou o vice-reitor da UNILA, de Oliveira Lima, na sexta-feira (14), durante a solenidade de entrega de menções honrosas aos melhores trabalhos apresentados durante a Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão.
As atividades da Semana, disse o vice-reitor, “compõem a complexidade de ações formativas” de cada curso. “Essa Semana é relevante porque permite refletir sobre o quanto conseguimos avançar na produção de conhecimento, um papel essencial para a universidade; sobre o quanto conseguimos avançar no diálogo com a comunidade, no sentido de respondermos a demandas sociais existentes”, pontuou.
Na solenidade, estudantes receberam menção honrosa pela apresentação de seus trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. Foram premiados 83 trabalhos de diferentes áreas do conhecimento apresentados no SEUNI (17), EICTI (26), EICTI/PIBIC-EM (10) e SAFOR (30).
Esta edição, a SIEPE incluiu como novidades as apresentações de trabalhos desenvolvidos pela pós-graduação e das pesquisas desenvolvidas pelos servidores técnico-administrativos. Outras mudanças foram o formato das apresentações de trabalhos de extensão e a transferência da Mostra de Cursos para o Campus Integração.
“A Mostra trouxe o campus para mais perto da comunidade”, avaliou a pró-reitora adjunta de Graduação, Ana Rita Uhle. Para ela, a mudança no local da Mostra de Cursos, proporcionou mais conforto e espaço, tanto para os cursos como para os visitantes. Ela destaca também o fato de que as escolas tiveram mais tempo para a visita. “Os alunos do ensino médio puderam conhecer os cursos com mais calma tudo o que os nossos estudantes preparam com tanto empenho”, citou. “A SIEPE é o melhor momento da UNILA. É hora em que paramos para nos vermos, para nos reconhecer e receber a comunidade local. É a hora em que a gente sente essa troca mais viva.”
Os eventos chave da Semana – SEUNI, EICTI e SAFOR – também receberam boas avaliações. A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Laura Fortes, destacou o crescimento no número de trabalhos inscritos e apresentados neste ano. “São estudantes que estão em todas as áreas do conhecimento participando de pesquisas na Universidade”, comentou. “Os docentes que participaram das sessões como avaliadores também comentaram a importância e avanços das pesquisas de alunos do ensino médio”, completou. A pró-reitora de Extensão, Andréia Moassab, lembrou que a Semana reuniu foram 90 trabalhos “de uma riqueza temática bastante grande”, desenvolvidos em quase 30 municípios.
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