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Educação não é gasto, é investimento!

Recursos investidos em uma universidade federal retornam para a sociedade de diferentes formas, como geração de empregos, inovação, emancipação e fortalecimento da economia local.
publicado: 14/05/2025 16h45, última modificação: 14/05/2025 16h52

Os investimentos em educação, ciência e tecnologia são os principais indicadores de desenvolvimento das sociedades humanas e os principais marcadores de diferenças entre os países ricos e aqueles considerados subdesenvolvidos e dependentes. Entretanto, as classes dominantes ainda veem a educação como uma despesa e não como fonte de “recursos humanos”, de cidadania e bens materiais, criando falsas dicotomias entre os investimentos econômicos e a educação.

Recursos investidos em uma universidade federal retornam para a sociedade de diferentes formas, como geração de empregos, inovação, emancipação e fortalecimento da economia local. A universidade pública não é um gasto, mas um pilar para o crescimento sustentável, para a soberania nacional e para superar as crises e a dependência econômica, cultural e política da nossa região.

Nesse sentido, é preciso destacar que os investimentos recentes em infraestrutura física da UNILA, com a construção, expansão e aquisição de imóveis próprios, indicam uma importante correlação de forças em benefício da sociedade, já que investir em infraestrutura garante autonomia patrimonial, política, acadêmica e científica e, com isso, a integração da universidade ao território.

Para a UNILA, criada em 2010, a integração ao território é basilar para o cumprimento da sua missão, que prevê que a inserção da UNILA na América Latina seja “em círculos concêntricos”, iniciando pela tríplice fronteira até alcançar universidades e “órgãos governamentais e internacionais do continente latino-americano”. 

A consolidação do projeto da UNILA como uma política de integração regional requer uma infraestrutura física potente, que permita a inserção no território de forma cooperada com outras instituições educacionais e governamentais da região, e que reposicione a Universidade como um marco da diplomacia acadêmica e cultural, visando à formação de uma identidade própria, que almeja construir cidadania regional e autonomia político-científica.

* Este texto contou com a colaboração de Senilde Alcantara Guanaes, docente da UNILA. 

Fontes consultadas: livro “A UNILA em construção” (IMEA: 2009, p. 19).
 

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