Semana da Mulher 2018
A campanha de comunicação é especialmente direcionada à comunidade universitária e visa promover o diálogo social para colaborar por uma sociedade mais justa. A ação da Semana das Mulheres integra a campanha guarda-chuva “UNILA pela Diversidade”. Todo o conteúdo é trabalhado de modo colaborativo com os públicos estratégicos de cada campanha, que passam a ser também promotores da ação. A cada ano, algumas mulheres da Universidade ilustram os materiais da ação, sendo elas também homenageadas e representativas de outras tantas mulheres cis e trans, não binárias, muçulmanas, negras, gordas, indígenas, latino-americanas e demais mulheres atuantes no debate sobre a equidade de gênero, em diferentes áreas e setores da Universidade. São estudantes, professoras e servidoras técnico-administrativas que atuam e produzem conhecimento, lutando diariamente contra a violência de gênero e colaborando para uma sociedade mais justa.
Colaboradores: Besna Yacovenco, Bia Varanis, Elena Schuck, Kiara Heck (CRAM/Foz do Iguaçu), projeto Encontros pela Diversidade/ILAACH, Solange Assumpção, Suellen Oliveira, Winnie Galindo.
Realização: Secretaria de Comunicação - SECOM |
A cada edição buscamos novas parcerias e, através dos conteúdos, estabelecemos vínculos e formamos uma rede de cooperação. Nesta edição da Campanha das Mulheres, muitas foram as colaboradoras, e com elas pudemos aprender e conhecer sobre espaços, trajetórias, conhecimentos produzidos e atuações que tangenciam a luta pelos direitos da mulher. Assim foi o encontro com o CRAM - Centro de Referência de Atendimento à Mulher, entidade que presta serviços para acolhimento e acompanhamento de mulheres em situação de violência na cidade. Através do CRAM, conhecemos outros coletivos e grupos ligados à causa. A própria entidade é uma causa relativa aos direitos das mulheres e luta para existir como política pública. O mesmo ocorreu com o projeto de extensão Encontros pela Diversidade, do ILAACH, que nos colocou em contato com diferentes representantes de entidades voltadas ao combate do preconceito e da discriminação - entidades que se colocam em diálogo e disponibilidade para atividades de formação. Entre tantos colaboradores, queremos deixar por fim nosso agradecimento especial a Besna Yacovenco, que disponibilizou sua imagem e contribuiu com textos e apoio a esta campanha, mesmo em fase de recuperação de um grave acidente ocorrido no final do ano passado. Besna é um símbolo de luta na Universidade e uma sobrevivente que segue reluzindo com seu sorriso e espalhando força e solidariedade mais do que nunca. Nossa homenagem é dedicada a ela e a tantas outras mulheres que são representadas por sua luta.
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Para além da data comemorativa, qual o significado e a importância do Dia Internacional da Mulher, 8 de março? A professora Elena Schuck, do curso de Ciência Política e Sociologia da UNILA e especialista em estudos de gênero e feminismo, comenta que o dia 8 de março, institucionalizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, marca a mobilização internacional por melhores condições de trabalho para as mulheres. A data possui caráter político e chama a atenção para a necessidade de luta pela igualdade social, que é amparada por cinco pilares: vida livre da violência, trabalho, participação política, acesso à saúde e acesso à educação. Elena afirma que esta data é importante para relembrar o histórico de luta por melhores condições de trabalho das mulheres operárias, a subsequente luta por igualdade de direitos políticos, bem como os desafios contemporâneos para a plena efetivação dos direitos da mulher no contexto da América Latina e do Sul Global. Confira no vídeo o depoimento sobre o dia 8 de março:
Sobre este mesmo tema, em 2015, estudantes de Cinema da UNILA fizeram o documentário “Manuelas”, sobre o apagamento do papel das mulheres na América Latina, tendo como ponto de partida a personagem Manuela Sáenz, que ocupou um papel revolucionário e acabou sendo lembrada apenas como “amante de Simón Bolívar”. O filme aproxima Manuela do contexto das mulheres na sociedade contemporânea, na qual a figura da mulher permanece extremamente apagada e discriminada. Para assistir ao vídeo, acesse o link do filme Manuelas, dirigido por Winnie Galindo.
10 mulheres da América Latina que você precisa conhecer: Falar em Dia Internacional da Mulher é também conhecer as protagonistas da nossa história que foram apagadas das narrativas contadas pelos homens. Pensando nisso, convidamos Bia Varanis para criar uma lista de dez mulheres latino-americanas que fizeram história e talvez você não as conheça. Essa lista encontra-se em formato de pôster, que você pode baixar em pdf aqui pelo site. Clique aqui e faça o download.
Matéria:
Discussões sobre diversidade, gênero e feminismo estão presentes na trajetória de algumas integrantes da comunidade acadêmica da Universidade, diálogos que se refletem na atuação dessas mulheres dentro da UNILA. São estudantes, servidoras técnico-administrativas e docentes que atuam em torno dessas temáticas nas instâncias acadêmicas, administrativas e em outros espaços de diálogo com a comunidade, promovendo debate, reflexão e ações na Universidade e em outros contextos. Para ler o conteúdo completo, clique em: Semana da Mulher UNILA.
Programa Charla com Moema Viezzer: O Charla é uma websérie de entrevistas sobre temáticas atuais. Os entrevistados normalmente são pessoas com domínio em algum tema específico e que estejam de passagem pela UNILA para a realização de algum trabalho ou palestra. O programa é produzido pela SECOM, em parceria com professores que realizam as entrevistas, em um formato de conversa com o convidado. Nesta edição, a entrevistada será Moema Viezzer, escritora, socióloga e militante feminista brasileira. Moema irá proferir a aula inaugural do ano letivo de 2018 na UNILA, que será realizada no dia 8 de março, com o tema "A aprendizagem transformadora e a formação acadêmica".
Acesse aqui outras edições do programa, como a entrevista realizada pela professora Angela Souza com a filósofa, militante feminista e apresentadora de TV Djamila Ribeiro, sobre "Epistemologias das mulheres negras".
Conheça:
CRAM: Pensar a questão da equidade de gênero durante o dia 8 de março - para além desta data, pois essa luta é diária e uma necessidade constante na sociedade - implica também em refletir sobre as políticas públicas na defesa dos direitos das mulheres. Em Foz do Iguaçu, entre os mais variados serviços de atendimento, temos o CRAM - Centro de Referência de Atendimento à Mulher. Voltado para a mulher vítima de violência, o Centro oferece, através de equipe multidisciplinar, acolhimento, orientação e encaminhamento jurídico, psicológico e social, para o fortalecimento e resgate da cidadania. No entanto, o CRAM luta para existir e necessita do apoio da comunidade e também da Universidade. A entidade convida professores, servidores técnico-administrativos em educação e estudantes para conhecer o espaço e a equipe do CRAM e, com ela, realizar parcerias e projetos para fomentar atividades socioeducativas e culturais, capacitação profissional e geração de renda, organizações e articulações de mulheres, bem como realizar pesquisas e produzir informações.
Interessados podem entrar em contato através do e-mail: cram_territoriomulher@hotmail.com
Comissão Permanente de Acompanhamento das Políticas de Igualdade de Gênero da UNILA: Composta por representantes de discentes, TAEs e docentes da UNILA, a Comissão realiza diversas ações que promovem a integração e a efetiva implantação da política de gênero da Universidade, além de lutas e conquistas relacionadas ao respeito à diversidade e à promoção dos direitos humanos. Contato: comissao.peg@unila.edu.br
Esta iniciativa faz parte da campanha guarda-chuva "UNILA pela Diversidade". A campanha, criada em 2016, busca contemplar assuntos referentes ao respeito às diversidades linguísticas, identitárias, sexuais, de gênero e culturais presentes em nossa Universidade e no território de fronteira onde estamos localizados. Além disso, a campanha é desenvolvida com foco na colaboração e no amplo alcance, com o objetivo de integrar pessoas, grupos identitários e minorias socioculturais da Instituição e da cidade. “UNILA pela Diversidade” abriga uma variedade de linguagens, textos, vídeos, fotos e múltiplas mídias, entre meios impressos e on-line.
Clique aqui e acesse todo o material da campanha. |
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