Campanha Orgulho LGBTQI
28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo), que foi conquistado com muita luta e resistência. Esta data, celebrada e lembrada mundialmente, marca um episódio ocorrido em Nova York, em 1969, quando houve o que talvez tenha sido o primeiro levante da história contra a discriminação ao público LGBTI. Os frequentadores do Stonewall Inn rebelaram-se contra as constantes batidas policiais no bar, o que acabou resultando em uma batalha que durou duas noites e deu origem à organização da primeira parada do Orgulho LGBTI, realizada no dia 1º de julho de 1970, nos Estados Unidos.
Hoje, as Paradas do Orgulho LGBTI ocorrem em quase todos os países e em muitas cidades do Brasil ao longo do ano. De lá pra cá, muita coisa mudou e muitos direitos foram conquistados em diversos países, mas infelizmente muita coisa ainda precisa ser feita.
Infelizmente, a perseguição, a discriminação e a violência contra pessoas devido à orientação sexual ou identidade de gênero não acabaram. Dados registram essa intolerância e tornam a lembrança do dia 28 de junho ainda mais importante: o Brasil é o país onde são registrados números alarmantes de homicídios de gays, lésbicas, travestis, transexuais e intersexuais no mundo.
Colaboradores: Michele Dacas, Richard Campos e Tiago Andrade (fotografia)
Realização: Secom
O ensaio para esta campanha foi elaborado com inspiração no Ato performático "Eu me levanto", contra a morte do LGBTQ Negro, criado e protagonizado por Richard Campos. A performance é a finalização de um ciclo de três instantes performáticos. O trabalho foi realizado para a matéria de Genealogia das Artes e lembra e revive o signo de Madame Satã, bicha preta que vivia nas noites da Lapa carioca, um ser humano que inspira arte e resistência ao povo Negro LGBTQ+. |
Confira aqui outras fotos do ensaio: