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Nota sobre o caso do povo Yanomami

Reitoria da UNILA repudia o garimpo e a extração de madeira ilegais, a violação dos Direitos Humanos, a ausência de políticas voltadas aos povos originários, a omissão de agentes públicos e a adoção de medidas que levam à dizimação de povos tradicionais.
publicado: 26/01/2023 15h56, última modificação: 27/01/2023 17h11

Diante das recentes notícias que expõem a trágica realidade de vulnerabilidade e a extrema desnutrição do povo Yanomami, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) vem a público repudiar o garimpo ilegal, a violação dos Direitos Humanos, a extração de madeira ilegal, a ausência de políticas voltadas aos povos originários, a omissão de agentes públicos e a adoção de medidas que levam à dizimação de povos tradicionais.

A degradação física de indígenas do povo Yanomami é a expressão máxima do descaso do Estado brasileiro para com os povos originários. Os crimes contra o povo Yanomami devem ser seriamente investigados e os responsáveis punidos.

A UNILA apoia e reconhece os direitos dos povos indígenas, fomenta atuações acadêmicas junto às comunidades e mantém ingresso diferenciado em seus cursos para estudantes pertencentes a diferentes etnias. Estaremos sempre ao lado daqueles empenhados em garantir os direitos dos povos originários.

Não compactuamos com nenhuma ação que incentive invasões; que destrua a natureza; que ignore o direito à saúde e à segurança alimentar de indígenas; e que desvalorize ou deprecie a cultura dos primeiros habitantes do Brasil e de toda a América Latina. Nesse sentido, deixamos registrado que a UNILA também se opõe ao Projeto de Lei 191/2020, que legaliza a mineração em terras indígenas.