Institucional
Nota Pública

Antes do apagar das luzes de 2025, o Congresso Nacional aprovou a redução de R$ 488 milhões na verba prevista para o funcionamento das 69 universidades federais no próximo ano. O corte foi aprovado pelo Congresso no dia 19 de dezembro e tem como finalidade a transferência de recursos da educação para emendas parlamentares em período eleitoral.
Diante desse cenário crítico, a UNILA endossa a manifestação da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reforça a preocupação com essa medida, que representa um grave ataque ao povo ao restringir os seus direitos à educação.
O corte representa, para as instituições federais de ensino superior, uma diminuição de 7,05% nos recursos destinados para despesas como contas de água e luz, bolsas acadêmicas, insumos para pesquisa e compra de equipamentos. Uma das áreas mais afetadas é a assistência estudantil, voltada para a permanência dos estudantes de baixa renda até a conclusão de seus cursos, com redução orçamentária estimada em R$100 milhões.
Se não houver disponibilidade adequada de recursos para o pleno funcionamento das universidades, o impacto no orçamento da UNILA será de 2,6 milhões, comprometendo gravemente as atividades de ensino, pesquisa, extensão e as políticas de permanência estudantil.
É grave que o Congresso Nacional retire recursos das universidades brasileiras, formadoras de profissionais de excelência, para ampliar emendas parlamentares em ano eleitoral. São também as universidades – geradoras de conhecimento e inovação – as responsáveis por 90% da ciência produzida no país.
A Universidade Federal da Integração Latino-Americana convida toda a sociedade a defender a educação pública, para que essa decisão seja revertida e o orçamento previsto para 2026 seja restabelecido. Investir em educação pública é promover o desenvolvimento do país e combater as desigualdades, garantindo um futuro mais justo para a população.
Foto: Moisés Bonfim (SECOM/UNILA)
Leia também a nota da Andifes.