Vida Universitária
UNILA engaja-se nos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Dia do laço branco busca conscientizar os homens sobre seu papel no combate à violência contra as mulheres
Em todo o mundo, durante 16 dias (entre novembro e dezembro), a sociedade civil mobiliza-se para discutir e promover ações de conscientização ao combate da violência contra a mulher. Em Foz do Iguaçu, a UNILA, assim como outras instituições públicas e organizações não governamentais, também participa da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que é apoiada globalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Por meio do Comitê Executivo pela Equidade de Gênero e Diversidade (CEEGED), que articula parcerias com os diversos entes da sociedade civil e do poder público, a UNILA esteve presente em atividades como palestras, mesas-redondas, conversas com lideranças de comunidades, blitze educativas, entre outras. Iniciativas de integrantes de projetos de extensão também se agregaram à campanha.
Dia do Laço Branco
Localmente, o CEEGED realizou uma série de atividades próprias, como o Dia do Laço Branco, quando as servidoras Regiane Tonatto, Maria Aparecida Webber e Carla Gastaldin passaram em todas as unidades da UNILA entregando laços brancos para os homens, em alusão à campanha. “O dia 6 de dezembro é dedicado aos homens no combate à violência contra a mulher. A ideia é que o protagonismo seja deles, para pensarem o seu papel nesse combate à violência, que não é só pela não violência, mas é também na conscientização dos seus pares, dos seus familiares”, destaca Maria Aparecida. Para ela, “é importante ter uma data para a gente parar e fazer essa reflexão, mas essa luta não é apenas desse dia, mas que seja um processo contínuo e coletivo”.
Meninas na Ciência
Outra atividade realizada na UNILA foi a oficina “Meninas na Ciência”, em que 30 meninas do quarto e quinto ano da Escola Municipal Monteiro Lobato aprenderam a confeccionar e lançar foguetes. A atividade foi realizada no Jardim Universitário e teve como objetivo despertar o interesse das meninas e incentivar a participação feminina nas carreiras de ciência e tecnologia. A oficina foi assistida pelo professor Oswaldo Barbosa Loureda, além de estudantes de Engenharia Física.
Blitze educativas
A UNILA também esteve presente nas blitze educativas realizadas pela Patrulha Maria da Penha (Guarda Municipal), Delegacia da Mulher da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária e Foztrans. Conforme destaca Carla Gastaldin, as atividades consistiram em abordar veículos em alguns pontos da cidade e entregar materiais alusivos à campanha de conscientização, além da difusão do telefone 180, através do qual podem ser feitas denúncias dos casos de violência contra a mulher.
Diálogo Inter-Religioso
A UNILA também promoveu, através do projeto de extensão “Grupo de Diálogo Inter-Religioso Universidade, Teologia e Espiritualidade”, um painel sobre a importância da educação para o combate à violência de gênero. A atividade foi realizada no dia 3 de dezembro, com a participação de integrantes da comunidade muçulmana. As palestras foram proferidas pela estudante de direito Aicha Eroud, pela professora Silvia Lilian Ferro, da UNILA, e pelo Sheik Mohamed Khalil. O mercado de trabalho e o olhar do Islã sobre a violência contra as mulheres foram temas das apresentações e debates, que foi mediado por Rajj Raquel Diniz. Para a professora Silvia, é muito significativa a presença de um Sheik na UNILA, “porque isso reforça a vocação multicultural da Universidade, especialmente em vésperas da chegada de refugiados humanitários, em 2019”.
O CEEGED
O Comitê Executivo pela Equidade de Gênero e Diversidade foi criado pela Portaria 615/2018, com a competência de fomentar ações vinculadas aos eixos da Política de Equidade de Gênero da UNILA, em parceria com outras instâncias da universidade e da rede de atendimento do município. O CEEGED trabalha em quatro eixos temáticos: enfrentamento da violência de gênero; política de inclusão da maternidade e paternidade; direitos da comunidade LGBTI; e equidade étnico-racial. O Comitê deve, também, ser o primeiro passo na implantação da futura Secretaria de Equidade de Gênero da UNILA, prevista na política aprovada pelo Conselho Universitário (Resolução 18/2017).
O Comitê atende pessoalmente no Edifício Almada, sala 108. O telefone para contato é: (45) 3529-2780. Acompanhe também no site e no Facebook.
#MeEscuteTambém
Confira a campanha #MeEscuteTambém, produzida pela ONU: