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Processo Seletivo

Processos de seleção internacional recebem 1.709 inscrições de 26 países

A primeira convocação das seleções de estudantes de países da América Latina e Caribe, de refugiados e de indígenas está programada para outubro
publicado: 06/08/2019 18h14, última modificação: 07/08/2019 12h16
Exibir carrossel de imagens Distribuição por países dos inscritos no processo seletivo internacional - Argentina: 46, Bolívia: 22, Chile: 61, Colômbia: 470, Costa Rica: 23, Cuba: 37, El Salvador: 35, Equador: 32, Guatemala: 30, Haiti: 166, Honduras: 68, México: 12, Nicarágua: 19, Panamá: 9, Paraguai: 187, Peru: 122, República Dominicana: 5, Venezuela: 76, total: 1420.

Distribuição por países dos inscritos no processo seletivo internacional - Argentina: 46, Bolívia: 22, Chile: 61, Colômbia: 470, Costa Rica: 23, Cuba: 37, El Salvador: 35, Equador: 32, Guatemala: 30, Haiti: 166, Honduras: 68, México: 12, Nicarágua: 19, Panamá: 9, Paraguai: 187, Peru: 122, República Dominicana: 5, Venezuela: 76, total: 1420.

Candidatos de 25 países estão disputando as vagas de graduação oferecidas pela UNILA nas três modalidades de seleção internacional. No total, foram 1.709 inscritos. A primeira chamada está programada para o dia 3 de outubro, mas os candidatos devem ficar atentos aos prazos para correções e recursos previstos no cronograma.

O Processo Seletivo Internacional de Estudantes (PSI), destinado a candidatos latino-americanos e caribenhos, a seleção de indígenas e a seleção de refugiados e portadores de visto humanitário são os processos para ingresso de estrangeiros. O pró-reitor de Relações Institucionais e Internacionais, Rodrigo Medeiros, considera expressivo o número de inscritos nos três processos. “É significativo porque, apesar da ausência da promessa de bolsas, esse número não caiu. Agregaria, ainda, uma informação: o Brasil vive uma péssima fase com relação a sua imagem. E, a despeito da piora patente da nossa imagem, [os estudantes] continuaram a procurar a UNILA”, avalia.

Distribuição por países dos inscritos no processo seletivo internacional - Argentina: 46, Bolívia: 22, Chile: 61, Colômbia: 470, Costa Rica: 23, Cuba: 37, El Salvador: 35, Equador: 32, Guatemala: 30, Haiti: 166, Honduras: 68, México: 12, Nicarágua: 19, Panamá: 9, Paraguai: 187, Peru: 122, República Dominicana: 5, Venezuela: 76, total: 1420.O PSI tem 1.420 candidatos de 18 países. A maioria é da Colômbia (33,09%). Na sequência, estão Paraguai (13,16%), Haiti (11,69%), Peru (8,59%), e Venezuela (5,35%) – veja quadro ao lado. Como ocorreu no ano passado, a UNILA permitiu o acesso de candidatos de outros países que moram no Brasil, mas estes, obrigatoriamente, devem ter estudado o ensino médio integralmente em outro país latino-americano. O candidato não pode ter nacionalidade brasileira, mesmo que em dupla cidadania.

A Colômbia está no seu lugar natural. É um país grande, com uma população absoluta maior que a da Argentina, e tem carência de vagas gratuitas como as que oferecemos”, analisa. Para o pró-reitor, a presença de argentinos e paraguaios entre os inscritos precisa ser ampliada. “Sinto uma certa frustração com relação ao número de argentinos e paraguaios. Acho que o potencial [de inscrições] está muito distante de ser alcançado”, diz, lembrando que Foz do Iguaçu está muito próxima do Paraguai e que, na Argentina, apesar de o ensino superior ser considerado melhor que o brasileiro, as universidades nacionais estão concentradas no centro do país e, portanto, geograficamente distantes da população da fronteira com o Brasil.

Refugiados e visto humanitário

 Distribuição, por país, dos inscritos no processo para refugiados e portadores de visto humanitário; Angola, 6; Benin, 1; Congo, 3; Honduras, 1; Cuba,1; Gana, 3; Guiné-Bissau, 9; Haiti, 59; México, 1; República Dominicana, 1; Síria, 1; Togo, 6; Venezuela, 12; total, 104.

O Processo Seletivo de Refugiados e Portadores de Visto Humanitário teve 104 inscritos, de 3 continentes: América Latina e Caribe (71,15%), África (26,92%) e Ásia (0,96%) - veja quadro acima. Esta é a segunda vez que o processo é realizado para atender pessoas com status de refugiado reconhecido no Brasil, solicitante de refúgio ou portador de visto humanitário no País. A primeira convocação de aprovados está programada para o dia 18 de outubro. O pró-reitor chama a atenção para os refugiados sírios – a UNILA recebeu apenas uma inscrição. “Quem roda nas ruas de Foz do Iguaçu nota que temos muitos imigrantes sírios recém-chegados. Temos de estudar [porque não temos inscritos]. Temos de entender porque não estão contemplados. São parte de uma comunidade vulnerável e parte importante da cultura da nossa cidade”, comenta.

Indígenas

Distribuição, por país, dos inscritos no processo de seleção para indígenas; Argentina, 3; Bolívia, 1; Brasil, 147; Chile, 3; Colômbia, 16; Equador, 1; Paraguai, 3; Peru, 10; Venezuela, 1; total 104

Na seleção específica para ingresso de alunos de povos indígenas aldeados da América do Sul, foram registrados 185 inscritos, dos quais 147 são brasileiros (79,45%).

Também poderiam disputar as vagas indígenas de outros nove países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela – apenas o Uruguai não tem candidatos inscritos (veja quadro ao lado). 

A primeira convocação de aprovados está programada para o dia 17 de outubro.