Institucional
Latino-americanos de 20 nacionalidades realizam matrículas na UNILA até sexta (1º)
As matrículas dos alunos não brasileiros da UNILA terminam nesta sexta-feira (1º). No ano letivo de 2019, a Universidade vai receber estudantes de 20 nacionalidades que foram selecionados no Processo Seletivo Internacional (PSI). São esperados alunos de todos os países hispânicos da América Latina e também do Haiti. Somado aos aprovados na Seleção de Refugiados e Portadores de Visto Humanitário, que também realizam matrículas até sexta, o total de nacionalidades presentes na UNILA deve saltar de 20 para 32 em 2019.
As amigas Dabeiba Villamil Rodríguez e Diana Marcela Álvarez, da Colômbia, vieram juntas fazer a matrícula na terça-feira (26). “Gosto muito do português e sempre tive interesse em aprofundar meus conhecimentos no idioma. Acho que a UNILA é o lugar perfeito para fazer esse sonho realidade”, contou Dabeiba, que já fala português fluentemente e é ingressante do curso de Letras – Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras. A Colômbia é o país com maior número de estudantes que confirmaram o interesse em estudar na UNILA, seguido do Paraguai, Venezuela, Peru e Haiti.
Diana Álvarez trocou a cidade de Popayán (região central da Colômbia) por Foz do Iguaçu para estudar Cinema e Audiovisual. “Já fiz alguns cursos de audiovisual, mas focavam mais a parte técnica. Meu objetivo é saber mais sobre as teorias do cinema e a história da cinematografia latino-americana. Além disso, vejo na UNILA uma oportunidade para me redescobrir como latino-americana e me reconectar com as minhas raízes e minha origem", explica Diana.
Embora mais distante geograficamente, a UNILA também recebe estudantes de países da América Central, como Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua, Panamá e República Dominicana, além do México, na América do Norte. “Minha família ficou assustada quando decidi estudar no Brasil. Mas logo eles perceberam que é uma oportunidade única, tanto de formação profissional como de crescimento pessoal”, diz o guatemalteco Luis Manuel Morales Crisóstomo, de 18 anos, que acaba de ingressar no curso de Medicina.
Redescobrir a América Latina também é o objetivo da haitiana Djenika Senatus, caloura do curso de Relações Internacionais e Integração. "Acredito que como profissional de Relações Internacionais, conhecer o cenário dos demais países latino-americanos e caribenhos seja fundamental para poder ajudar o meu próprio país, seja com novos convênios humanitários ou com propostas de cooperação”, relata a estudante. Djenika morou um ano na República Dominicana antes de mudar-se para o Brasil com o objetivo de ingressar no ensino superior.