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3ª SIEPE encerra programação e se consolida como maior evento da UNILA

Responsáveis pelas áreas de ensino, pesquisa e extensão avaliam os resultados de cada um dos principais eventos que compõem a SIEPE
publicado: 03/12/2021 11h16, última modificação: 03/12/2021 15h52

Imagine uma semana produtiva e cheia de atividades, de debates e de apresentação de resultados preliminares de projetos realizados durante o ano, uma semana de aproximação de objetos de pesquisa e de extensão com a comunidade universitária. Assim, resume-se um pouco o que ocorreu na programação da 3ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE), que trouxe o tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovação no ensino, pesquisa e extensão” e movimentou estudantes, docentes e técnicos da UNILA no maior evento científico que a Universidade promove anualmente.

Pela segunda vez em formato virtual em função da pandemia de Covid-19, o evento mostrou que pode resistir aos contratempos, já que as atividades de ensino, pesquisa e extensão tiveram que se adaptar à nova realidade, mas não pararam durante o período. Mais uma vez, professores e estudantes foram liberados de suas atividades de ensino para que pudessem participar da programação da Semana, que reuniu atividades de iniciação científica e de extensão referentes aos planos de trabalho dos anos de 2020 e 2021, e também as monitorias vinculadas ao ensino. Com a palavra, algumas pessoas que lideraram cada um dos eventos associados à SIEPE.

Pesquisa: 10º Encontro Anual de Iniciação Científica e 6º Encontro Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI)

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Danúbia Frasson Furtado, comemora a adesão da comunidade acadêmica, com a inscrição de 121 trabalhos e a realização de 17 sessões de apresentação, que englobaram todas as áreas do conhecimento do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). “Tivemos uma expressiva adesão da comunidade acadêmica, contabilizando sessões que ocorreram com mais de 100 participantes. Isso mostra a flexibilidade e a possibilidade de atuação do formato remoto, já que o evento ocorreu totalmente de forma online”, aponta Danúbia.

Ela conta que a UNILA foi elogiada pelo comitê externo do CNPq, formado por bolsistas de produtividade que participaram do evento na condição de avaliadores. E destaca, também, a adesão por parte da equipe da PRPPG e de técnicos de diferentes áreas da UNILA, assim como a atuação de docentes e estudantes que participaram ativamente das sessões de apresentação. Em cada uma das sessões, foram indicados os melhores trabalhos, a partir de uma avaliação de pesquisadores externos, cujas bancas foram formadas por docentes, alunos de mestrado e doutorado, provenientes de várias regiões do Brasil e que ajudaram a enriquecer os debates.

Extensão: 8º Seminário de Extensão da UNILA (SEUNI)

Entre as atividades do SEUNI, a coordenadora de Extensão, Bianca Petermann Stoeckl, destaca a apresentação de 113 trabalhos distribuídos em 20 salas online, que se constituíram em um espaço de diálogo e socialização de conhecimento por meio de práticas extensionistas. Uma das mesas mais aguardadas trouxe o tema “Curricularização da Extensão: possibilidades e desafios”, cujo objetivo foi debater a inserção das atividades extensionistas nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Além disso, a mesa apresentou orientações acerca das normativas da UNILA, fluxos e prazos relacionados ao processo da curricularização.

Para enriquecer o debate, a pró-reitora da PROEX, Kelly Sossmeier, convidou os pró-reitores de Extensão das universidades federais de Alagoas e de Uberlândia, que contribuíram com reflexões e com a socialização de experiências que já são desenvolvidas nessas instituições. Também tiveram destaque na programação do SEUNI o Baile Latino, que resgatou danças urbanas/contemporâneas e suas diversidades latinas; e a live "Fayga Ostrower: arte e vida", promovida pelo Museu Digital da UNILA (MUD).

Ensino: 2º Seminário de Atividades Formativas (SAFOR)

O pró-reitor adjunto de Graduação, Hermes José Schmitz, aponta que nesta segunda edição do SAFOR foi adotado um modelo bastante diferente da primeira. “Durante a organização, entendemos que o modelo já consagrado e que serve para os eventos de pesquisa e extensão, com apresentações individuais dos projetos, não cabia bem aos programas de ensino, o que acabava resultando em apresentações às vezes ‘burocráticas’, apenas para cumprir uma obrigação formal. Então, procuramos um novo modelo com a intenção de privilegiar a reflexão, o diálogo e a troca de experiências”.

Dessa forma, adotou-se a perspectiva de que discentes participantes de qualquer programa de ensino da UNILA relatassem suas experiências, o que resultou em 63 inscrições de estudantes que, voluntariamente, toparam o desafio e reuniram-se em rodas de conversa. Nessas ocasiões, cada estudante teve a oportunidade de falar e conversar de uma maneira mais informal, situação que levou Hermes a considerar que essa dinâmica tenha resultado em um dos momentos mais especiais do evento.

“Certamente, o novo formato proporcionou uma experiência mais enriquecedora para a equipe executora dos programas na PROGRAD, e acreditamos que também para os próprios estudantes e ouvintes”, diz Hermes. Ele destaca a participação de docentes em mesas-redondas com o intuito de propiciar canais de diálogo e reflexão sobre o funcionamento de programas institucionais de ensino na UNILA, além da realização do Seminário das Licenciaturas, que refletiu sobre as práticas pedagógicas em tempos de pandemia e outros desafios inerentes à formação de professores. “Esperamos que essas mudanças no formato do SAFOR tenham contribuído para qualificar o debate na comunidade universitária a respeito das experiências formativas e da qualidade de ensino na UNILA, de maneira inclusiva”, declarou.