Institucional
UNILA e Polícia Federal realizam mutirão para regularizar documentos de estudantes
Um mutirão para emissão e renovação da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) – antigo RNE (Registro Nacional de Estrangeiros) – teve início nesta segunda-feira (18), na UNILA - Vila A. A ação é voltada aos estudantes estrangeiros da Universidade, tanto calouros como veteranos. A expectativa é de que cerca de 600 acadêmicos sejam atendidos até o dia 1º de março, quando encerra-se a ação. O mutirão é realizado na UNILA desde 2015, em parceria com o Núcleo de Migração da Polícia Federal.
“O documento é o que garante que o estudante possa se vincular à Universidade - realizar a matrícula ou, ainda, receber benefícios como assistência estudantil ou realizar mobilidade, por exemplo”, diz Marianna Ferreira e Silva, chefe da Seção de Apoio ao Estrangeiro, da Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (PROINT). Ela explica que, na UNILA, serão realizadas ações como checagem e digitalização dos documentos. Caso não seja possível fazer a biometria no local, os estudantes serão encaminhados à Polícia Federal para fazer essa coleta.
O mutirão na UNILA ocorre das 8h30 às 12h, com atendimento aos estudantes que realizaram o agendamento, e outros dez atendimentos extras, que serão por ordem de chegada. “Essa ação é uma ajuda mútua que, para a Polícia Federal, permite maior fluidez do trabalho, com processamento mais rápido dos dados. E, para a UNILA, facilita a regularização do estudante de forma mais imediata, para que ele possa exercer com plenitude sua vida civil e acessar seus direitos”, afirma o agente da Polícia Federal Walter Eduardo Rosa Cruz.
Voluntários
Este ano, mais uma vez, o mutirão conta com apoio de estudantes veteranos voluntários. No total, 17 discentes de diversos cursos da UNILA contribuem na recepção dos colegas e auxiliam, ainda, na verificação dos documentos. São discentes brasileiros e também de outras nacionalidades, oriundos de países como Venezuela, Haiti, Peru, Honduras, Paraguai e Colômbia.
Entre os voluntários, o estudante de El Salvador, Moisés Gochez Rivera, do curso de Medicina, conta que a ideia de participar do mutirão é uma forma de integração. “Aqui há um laço de amizade entre pessoas de diferentes países. E o estudante que vem de fora precisa se superar e conta com apoio dos docentes e dos estudantes, que falam espanhol e português. Assim como recebi apoio no início, é também uma forma de ajudar os colegas”, reitera.
A estudante Suzana Ramos, também de El Salvador, do curso de Letras – Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras, foi uma das primeiras a participar do mutirão para fazer a renovação de seus documentos. “O mutirão facilita porque não temos que fazer deslocamentos e ainda podemos contar com ajuda de pessoas da UNILA, inclusive de nossos colegas”, diz.