Institucional
Nota de solidariedade da UNILA pelo incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro
A UNILA vem a público manifestar sua solidariedade e sua consternação diante do incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro na noite deste domingo (2). O Museu, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), era a mais antiga instituição científica do Brasil e, até meados de 2018, figurou como um dos mais importantes museus de história natural e de antropologia das Américas.
O acervo do Museu Nacional guardava mais de 20 milhões de itens, entre eles a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I; a coleção de arte e artefatos greco-romanos, da Imperatriz Teresa Cristina; as coleções de Paleontologia, que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais; o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizado de Luzia e que integrava a coleção de Antropologia Biológica; as coleções de Etnologia, com objetos que mostravam a riqueza das culturas indígena e afro-brasileira e culturas do Pacífico; e, na Zoologia, destacava-se a coleção Conchas, Corais, Borboletas, que compreende o campo de invertebrados e, em especial, dos insetos.
Em sua nota oficial, a UFRJ destacou que “há décadas que as universidades federais do país vêm denunciando o tratamento conferido ao patrimônio das instituições universitárias brasileiras e a falta de financiamento adequado, em especial nos últimos quatro anos, quando as universidades federais sofreram drástica redução orçamentária”.
O texto pede, ainda, que “a sociedade brasileira se mobilize junto à comunidade universitária e científica para ajudar a mudar o tratamento conferido à educação, à memória, à cultura e à ciência do Brasil”.
Acesse a nota da UFRJ na íntegra.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) também publicou uma nota em apoio à UFRJ. Acesse aqui.