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Identidade UNILA

FeCult brinda a comunidade com arte e cultura durante quatro dias

Com foco no protagonismo da mulher indígena, Festival é também um espaço formativo na Tríplice Fronteira
publicado: 12/12/2024 11h39, última modificação: 12/12/2024 11h39

Nem mesmo a chuva foi capaz de desanimar a comunidade presente no Festival de Culturas da UNILA, o FeCult 2024. O evento, que foi realizado de 4 a 7 de dezembro, no Jardim Universitário, teve como tema o “Protagonismo da mulher indígena nas artes e na cultura” e contou com a presença, entre outros artistas, da rapper indígena Brisa Flow.

Foram quatro dias intensos, com programações de manhã, à tarde e à noite, que preencheram os corredores do campus com a multiculturalidade característica da UNILA. Entre workshops, oficinas, apresentações culturais, rodas de conversa e outras atividades, a comunidade se envolveu intensamente nesta grande celebração da multietnicidade presente na Universidade.

 Para a reitora Diana Araujo Pereira, “o FeCult é um momento muito especial da UNILA. E esse ano, mais especial ainda, porque vem com esse tema: o protagonismo da mulher indígena. É um acerto muito grande, pois a nossa comunidade indígena vem aumentando, nós temos hoje um quantitativo de estudantes indígenas muito importante e também estamos numa região indígena. Tudo isso aqui é terra Guarani”, pontuou.

A pró-reitora de Extensão, Andreia Moassab observa que “o Festival de Culturas da UNILA é um evento que já está incorporado no calendário da cidade, o que é muito bom para ampliar e fortalecer a presença da UNILA no território, sobretudo, com as populações mais jovens”. Um diferencial deste ano, como destaca a pró-reitora, foi o ato de abertura realizado em Ciudad del Este, através de uma parceria com a Universidad Nacional del Este (UNE), com o apoio logístico do Consulado-Geral do Brasil no Paraguai. “Então, a gente atravessa a fronteira para fazer esse movimento de integração tão importante também pela cultura e pelas artes”, ressalta. Para ela, eventos como este são essenciais para “tirar da invisibilidade os povos indígenas. Isso é um tema urgente hoje em dia para a sociedade brasileira e para toda a América Latina”.

 O produtor cultural Luciano D’Miguel, que esteve à frente da comissão executiva do FeCult, considera que o evento “tem uma fundamental importância no tocante a qualificar a cena da Tríplice Fronteira em termos de qualidade do que nós temos hoje na cena teatral, da cena musical, da poesia, da performance, do cinema, dos curtas. Enfim, nós temos aí uma série de dimensões das artes e da cultura contempladas no nosso FeCult”.

Um ponto destacado por D’Miguel é que o Festival não se constitui apenas como espaço de apreciação das artes, mas também de formação. “Temos oficinas, workshops, rodas de conversa. E a comunidade está com a UNILA de portas abertas mais do que nunca. O FeCult é esse momento de celebração das inúmeras culturas que nós temos aqui representadas na nossa universidade e que, de certo modo, também reflete o que é a cultura, a diversidade cultural da região da Tríplice Fronteira”.

Confira a reportagem completa em vídeo:

 

Para ver mais fotos do evento, acesse o Flickr da UNILA.