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Vida Universitária

Estudantes da UNILA e da Unioeste atuam nas barreiras sanitárias de Foz do Iguaçu

Realizada diariamente em três acessos da cidade, ação tem o objetivo de evitar a importação de novos casos de Covid-19
publicado: 16/04/2020 17h05, última modificação: 16/04/2020 17h14

Estudantes do curso de Medicina da UNILA e do curso de Enfermagem da Unioeste atuam nas três barreiras sanitárias instaladas nos acessos a Foz do Iguaçu, como forma de combate ao novo coronavírus. Os alunos ficam diariamente nas aduanas da Ponte Internacional da Amizade e da Ponte Tancredo Neves, além do Posto de Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal Avaliação de sintomas clínicos é uma das etapas do atendimento(PRF) na BR-277. Nesses locais, eles realizam o rastreamento dos viajantes com febre ou sintomas respiratórios e também dão orientações sobre como evitar o contágio da doença. A ação é realizada em parceria com a Unioeste, Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária, PRF, Exército e Defesa Civil. 

De acordo com o estudante de Medicina Lucas Andrick, a barreira tem o objetivo de evitar a importação descontrolada de casos de Covid-19. “A partir da avaliação feita pela barreira, o viajante pode ser orientado a comparecer à triagem do Hospital Municipal para melhor avaliação e possível coleta do exame, ou pode ser orientado a permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias, até a melhora dos sintomas”, explica. Ao todo, são 30 alunos atuando nas barreiras de forma voluntária. 

Nas aduanas da Argentina e do Paraguai, os alunos atendem principalmente caminhoneiros e cidadãos brasileiros que retornam dos países vizinhos. Carros de passeio internacionais ainda estão impedidos de entrar no Brasil, por determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Todos os ônibus que entram em Foz pela BR 277 são parados na barreira sanitáriaJá no posto da PRF, além dos caminhoneiros, são avaliados passageiros e motoristas de todas as vans e ônibus que chegam a Foz do Iguaçu pela BR-277. Carros com placas de outros países também são parados para que os integrantes passem por avaliação. “O objetivo é impedir que pessoas que vieram de regiões onde há uma maior circulação do vírus disseminem a doença em Foz do Iguaçu. Ao orientar os casos suspeitos para realizarem a testagem e o isolamento, toda uma nova cadeia de transmissão é impedida de se formar”, salienta o aluno Lucas Bramante.

O trabalho nas barreiras sanitárias é realizado todos os dias da semana  incluindo feriados e fins de semana –, das 7h às 19h. 

Ação é realizada por alunos da UNILA e Unioeste