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Vida Universitária

Estudantes apresentam 147 projetos no Seminário de Extensão da UNILA

O evento faz parte da programação da 2ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE)
publicado: 24/10/2019 13h33, última modificação: 24/10/2019 14h20

Uma ponte entre a Universidade e a comunidade, a Extensão também pode ser traduzida como uma troca de saberes. O resultado desse intercâmbio de conhecimentos, na UNILA, está presente nos 147 trabalhos extensionistas, que estão sendo apresentados pelos estudantes nesta quinta-feira (24), no Jardim Universitário. As apresentações integram a sétima edição do Seminário de Extensão da UNILA (SEUNI) evento que está dentro da programação da 2ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE).

Entre os trabalhos, está o da estudante do curso de Ciências Econômicas Andreza Santana, que apresentou o projeto “Trabalho infantil no município de Foz do Iguaçu: identificação e ações de conscientização”. Para avaliar a situação no município, foram utilizadas variáveis como gênero e tipos de trabalho. Além disso, incluíram-se notas de português e matemática de estudantes para avaliar de que forma o trabalho infantil afeta o desenvolvimento escolar das crianças.

O projeto também envolveu o esclarecimento sobre o tema para a comunidade escolar. “O trabalho infantil ainda é visto como um tabu; e há uma dificuldade de diferenciar, por exemplo, o que é um trabalho doméstico abusivo”, explica Andreza, que entrou no projeto com a vontade de contribuir para a redução do trabalho infantil na cidade e entender a realidade apresentada. “Para além de trabalhar com estatística e artigo científico, aprendi a lidar com pessoas e a enxergar o que elas estão vivendo”, relata.

Esse aprendizado também fez parte da experiência extensionista da estudante de Medicina Ana Júlia Atacechen, bolsista do projeto “Saúde mental na comunidade”. A ideia do trabalho é levar conhecimento acadêmico sobre psiquiatria e saúde mental à comunidade, por meio de palestras, panfletos, rodas de conversa e jogos educativos. O trabalho também traz um esclarecimento sobre o bullying nas escolas.

 “A extensão permite o contato com a realidade da educação, das crianças e com um estigma muito grande sobre as doenças mentais”, diz Ana Júlia. Ela lembra que, no curso de Medicina da UNILA, os estudantes são incentivados a se inserir na comunidade. “Desde o primeiro período, já estamos nas unidades de saúde. Também fazemos intervenções na comunidade e visitas domiciliares. A extensão também é um braço das ligas acadêmicas, que trabalham muito a relação com a comunidade”, avalia Ana Júlia.

Os diversos aprendizados da extensão também foram destacados pelo estudante de Cinema e Audiovisual Rynnard Milton, bolsista do projeto “Jogart 2.0” um laboratório de experimentação artística e tecnológica, que trabalha com desenvolvimento de jogos e capacitação. O projeto trabalhou, no desenvolvimento dos jogos, com releituras de lendas e mitos presentes na Tríplice Fronteira. “A extensão foi um espaço para treinar trabalho em equipe, percepção das ideias do outro, conhecer mais a fronteira e ainda criar sobre a história desse espaço de forma crítica”, afirma o discente.

Ele aponta, também, a presença da interdisciplinaridade no processo de aprendizado com o projeto de extensão. “O jogo abrange uma gama grande de linguagem, discurso e processo criativo. Também trazemos a geografia, com o trabalho de georreferenciamento e a programação, que inclui lógica e matemática”, enumera Rynnard.

SEUNI

O Seminário de Extensão da UNILA (SEUNI) segue até as 21h desta quinta-feira (24), com apresentação dos projetos de monitoria que fazem parte do PROMA – Programa de Monitoria Acadêmica. Os eventos são abertos a toda comunidade.

Clique aqui para acessar a programação completa da Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE).

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