Institucional
Ações para elaboração do PDI serão apresentadas nesta quarta-feira (14)
A UNILA tem um desafio importante em 2018: a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), documento que vai guiar os rumos da instituição pelos próximos cinco anos. A abertura oficial desse momento está marcada para quarta-feira (14), com a apresentação das ações para a elaboração do plano e uma palestra com Alda Maria Napolitano Sanchez, servidora da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), com ampla atuação na gestão de processos e planejamento institucional. Ela vai falar sobre a "Relevância do PDI no contexto atual".
O evento, que também é aberto à participação da comunidade de Foz do Iguaçu e região, será realizado na UNILA-Jardim Universitário (Avenida Tarquínio Joslin dos Santos, 1000), a partir das 8h30 (veja programação abaixo).
O PDI é elaborado para um período de cinco anos e identifica a universidade, sua filosofia de trabalho, missão, diretrizes pedagógicas, estrutura organizacional e atividades acadêmicas presentes e futuras. O primeiro PDI da UNILA foi produzido para o período 2013-2017. O próximo compreende os anos de 2019 a 2023. “O foco são as políticas de ensino, pesquisa e extensão, que são a razão de existir da universidade, e como executá-las. O Plano se propõe a mostrar onde queremos chegar com as nossas atividades e como faremos isso, organizando pessoas, recursos financeiros e estrutura”, salienta Jamur Johnas Marchi, pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças.
A elaboração do Plano e sua metodologia estão sob responsabilidade de uma comissão específica, coordenada pela Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN). Com o slogan "Construindo juntos a UNILA que queremos", a construção do Plano prevê a participação das comunidades interna e externa da Universidade. “O resultado é importante, mas o processo participativo tem relevância significativa, porque envolve uma espécie de aprendizado, de conscientização da comunidade dos próprios problemas, apontando possíveis soluções. É um processo didático e democrático, uma forma de as pessoas se envolverem com a UNILA”, diz Jamur. A participação proporciona indicações mais detalhadas e objetivas de problemas. “A comunidade convive com problemas e, muitas vezes, possui um olhar crítico quanto a possíveis soluções. Além disso, a participação proporciona legitimidade ao processo”, ressalta Guilherme Eduardo de Souza, ligado ao Departamento de Planejamento Estratégico da PROPLAN. “O PDI é também é uma forma de avaliação das instituições pelos órgãos responsáveis, o que inclui seu credenciamento e recredenciamento”, completa Guilherme.
Para elaborar o PDI, documentos institucionais que traduzem a vocação, objetivos e forma de atuação da Universidade são peças fundamentais. “Além disso, outros documentos externos são importantes para alinhar a Universidade às demandas sociais pertinentes”, diz Guilherme e cita como exemplo o Censo Estudantil e o documento “Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”. Esses documentos estão disponíveis na página do PDI.
Participação
A comunidade será convidada a participar da elaboração do plano por meio de consultas públicas e votação. Para isso, será utilizada a plataforma eletrônica Uianov, desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e que tem uma interface intuitiva que se aproxima das redes sociais. Na quarta-feira, já será possível interagir, postando ideias, comentários, curtindo ou "descurtindo" conteúdos. Os servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes irão receber um e-mail com as instruções para acessar a plataforma. O mesmo e-mail também será encaminhado como convite para instituições parceiras da UNILA. As pessoas e organizações da sociedade civil que quiserem participar podem encaminhar e-mail para pdi@unila.edu.br, solicitando acesso à plataforma.
Para Jamur, a tecnologia facilita muito a participação. “As pessoas podem acessar o sistema e colocar o problema, a questão, de qualquer lugar, espaço, ambiente. Tudo vai ser lido, interpretado e fazer parte do processo.”
Haverá duas fases em que toda a comunidade poderá participar. A primeira, de consultas públicas, será desenvolvida entre 14 de março e 25 de abril, em quatro etapas: educação e pesquisa; extensão e assistência estudantil; política de pessoal e gestão administrativa; comunicação e responsabilidade social (veja quadro com a programação de consultas). Na segunda fase de participação será feita uma votação para definir as prioridades e distribuí-las por ano de execução (2019 a 2013). “É uma forma de investir no que realmente é prioritário”, defende Jamur.
