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Abertas as inscrições para a edição digital do Novembro Negro

O evento ocorre de 4 a 11 de novembro, com apresentação de trabalhos, produções artístico-culturais e webseminários
publicado: 06/10/2020 16h01, última modificação: 06/10/2020 16h41

Interessados em apresentar trabalhos, produções artístico-culturais e webseminários temáticos na edição especial do Novembro Negro podem se inscrever até 23 de outubro, no link http://bit.ly/Novembro_Negro. O evento, que neste ano tem como tema “Histórias, culturas e consciência étnico-racial”, é aberto a toda a comunidade de Foz do Iguaçu.

Em razão das medidas sanitárias de combate à Covid-19, o evento terá formato digital e multimídia, e os trabalhos serão divulgados no site oficial do projeto, de 4 a 20 de novembro. A programação inclui, ainda, conferências, cursos e oficinas. O Novembro Negro é promovido pelo projeto de extensão "Ubuntu: saberes e práticas interculturais".

Os trabalhos a serem apresentados no Novembro Negro devem abordar os temas: história africana, afro-latino-americana e dos povos originários; culturas africanas, da diáspora e dos povos originários; e educação e relações étnico-raciais. As produções artístico-culturais, outra categoria presente no evento, abrangem fotos, ensaios fotográficos, ilustrações, pinturas, colagens, vídeos, performances, animações, esculturas, contos, música e poesia. E, na modalidade webseminário, os temas, mediação e convidados deverão ser definidos pelos inscritos.

Desde 20 de novembro de 1995, quando cerca de 30 mil pessoas reuniram-se em Brasília na Marcha Zumbi dos Palmares, para celebrar os 300 anos da morte do líder do Quilombo dos Palmares, o mês de novembro é dedicado à reflexão sobre a inserção dos negros e dos povos originários na sociedade brasileira e à consciência histórica africana e sua influência na formação social, histórica, linguística, religiosa, gastronômica e cultural no Brasil e, de forma geral, nas Américas.

Em 2003, o tema passou a fazer parte do calendário escolar com a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, e do ensino das lutas dos povos originários, instituídos pelas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; e, ainda, pela criação do Dia da Consciência Negra (20 de novembro), instituído pela Lei 12.519/2011.

Na UNILA, foram realizadas nove edições da Semana da Consciência Negra, espaço para o debate das questões étnico-raciais.

Mais informações estão disponíveis no site oficial do projeto (https://ubuntunila.wixsite.com/buenvivir), no Facebook (https://www.facebook.com/ubuntunila) e no grupo de WhatsApp que pode ser acessado em http://bit.ly/whats-ubuntu.