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Recursos extraorçamentários chegam a mais R$ 840 milhões neste ano

Montante inclui verbas para a retomada das obras do campus Arandu e para pagamento de bolsas para estudantes
publicado: 16/12/2024 12h40, última modificação: 17/12/2024 14h54

Com um orçamento discricionário do Ministério da Educação (MEC), constante da Lei Orçamentária Anual/2024 de, aproximadamente, R$ 40 milhões, além das despesas obrigatórias, a UNILA precisa contar com recursos extras para ampliar suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Neste ano, o montante de recursos extraorçamentários chega a mais de R$ 840 milhões – grande parte destinados à retomada das obras do Campus Arandu.

Os recursos extraorçamentários são aqueles advindos de outras fontes de pagamento e que são resultado de um trabalho realizado a muitas mãos. “Isso envolve o empenho de muitos atores. É um esforço compartilhado entre gestão e docentes para captar recursos que vão ser utilizados nas atividades da Universidade”, comenta o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças, Giuliano Silveira Derrosso.

As pró-reitorias, explica ele, têm um importante papel institucional na articulação com alguns órgãos específicos como o próprio Ministério da Educação, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e o Ministério da Saúde, para os quais são apresentados projetos, ampliando o contato entre Universidade e o governo federal. Derrosso também destaca o papel de docentes que fazem a captação individual de recursos por meio da apresentação de projetos.

Com essas ações todas conseguimos um valor expressivo: mais de R$ 13 milhões só para projetos de ensino, pesquisa e extensão. Quase 30% do orçamento total”, pontua, destacando também os recursos para infraestrutura, principalmente, os R$ 752 milhões para a construção do campus Arandu, os R$ 65 milhões para a aquisição de imóvel para as atividades acadêmicas e administrativas, e os R$ 10 milhões do Novo PAC para a construção de uma moradia estudantil que irá atender 100 estudantes por todo o período de seus cursos. “O investimento em infraestrutura vai mudar significativamente as condições da UNILA em termos de estrutura física, que é um dos grandes gargalos que a gente tem na universidade.”

Para Derrosso, é necessária a construção de parcerias duradouras para garantir os recursos que a Universidade precisa para complementar o orçamento do Ministério da Educação, que contempla as despesas discricionárias: bolsas, infraestrutura, aquisições, custeio (pagamento de aluguel, água, luz). “As relações interinstitucionais ajudam nessa busca permanente de recursos”, diz, citando como exemplo as verbas advindas por meio de parcerias com o Ministério dos Povos Indígenas, impulsionadas pela Secretaria de Ações Afirmativas e Equidade (SECAFE) e pelo docente Clóvis Briguenti, que tem pesquisas relacionadas ao tema. “Dá trabalho, mas temos que construir uma rede de confiança, mostrar resultados para que essas parcerias sejam renovadas e ampliadas.”

Ele explica que muitos desses projetos trazem recursos para bolsas para estudantes, complementando o que a UNILA já disponibiliza tanto para a  assistência estudantil, quanto para ensino, pesquisa e extensão. “Esses recursos ajudam na própria permanência dos estudantes e no desenvolvimento das atividades da Universidade”. 

A perspectiva para o próximo ano, diz Derrosso, é executar as demandas firmadas e manter a busca por outros recursos. “Sempre se escuta: ‘dinheiro tem, só tem que se apresentar projetos’. Então, estamos nessa fase de também de criar projetos para buscar financiamentos em todas as áreas da Universidade. Esse é o foco da PROPLAN, que oferece suporte para a formalização das ações e posterior execução.”