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A consciência individual que se transforma no coletivo

Experiência de vida de estudantes da UNILA e suas percepções sobre a celebração do Dia da Consciência Negra
publicado: 19/11/2021 17h32, última modificação: 20/11/2021 08h14

É momento de celebração? De reflexão? De luta? O Dia da Consciência Negra traz um pouco de tudo isso. Trata-se de uma data comemorada em nível nacional, criada oficialmente em 2011 e que foi recentemente incorporada ao calendário de feriados em algumas regiões. Faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, situado na região nordeste do país. Esse se tornou um personagem que simboliza luta e resistência dos negros escravizados no Brasil.

E, neste dia, o que estudantes da UNILA que se identificam como negras e negros trazem para compartilhar com todos? Começamos resgatando discentes lá da origem da Universidade, alguns considerados “desbravadores”, e encontramos até quem continua na UNILA, agora na pós-graduação. Em seguida, também há um estudante de um dos cursos de graduação mais concorridos da Universidade, uma ingressante da especialização em Direitos Humanos na América Latina e também uma discente da República Dominicana, representando o universo de estudantes de outras nacionalidades desta instituição que leva a marca da diversidade em vários aspectos.

"Este é o momento em que estou em um processo de identificação muito grande, e faz muito sentido pensar em consciência negra. Em alguns dias em Pernambuco, revisitando origens familiares, pude ver quão nordestina eu sou: nos traços, nos jeitos, nas falas e gestos. Eu não imaginava que isso era tão forte em mim e está sendo uma reflexão muito intensa, um processo de autoconhecimento." (Ana Flávia da Silva é formada pela primeira turma do curso de Antropologia da UNILA, de 2011, e atualmente cursa o Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento.)

"Eu gostaria de propor algo diferente para esta data, já que a gente ouve muito que é um dia de luta e não de comemoração, em datas assim – o que não deixa de ser verdade. Mas a luta passa, também, por pequenas comemorações, no festejar, no estar em lugares onde a classe dominante nunca quis que estivéssemos: no meio artístico, no meio cultural, entre grandes pensadores deste país. Acredito que a alegria é muito revolucionária." (Francisco Leandro de Oliveira é formado pelo curso de Letras, Artes e Mediação Cultural da UNILA e atualmente é mestrando no PPG Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos.)

"Curitibana e advogada, tenho 23 anos, sou uma mulher negra de pele clara, bissexual, de classe média. O processo de identidade aconteceu muito pelas coisas que eu buscava e pelos ambientes que frequentava. Ser sulista, de uma cidade dominada por pessoas brancas e ser uma pessoa negra de pele clara me faz refletir sobre a minha autopercepção de ser diferente desse grupo hegemônico." (Nahomi Miranda de Santana ingressou na UNILA em 2021, no curso de especialização em Direitos Humanos na América Latina.)

"No Dia da Consciência Negra, mais do que tudo, a gente deve lutar por igualdade de oportunidades. Isso não entra na questão de meritocracia, que pra mim se aplica quando as pessoas que têm a mesma condição optam por fazer coisas iguais ou diferentes, dependendo de como a pessoa se esforça. Porém, quando tem patamares, vida e oportunidades diferentes, não é possível igualar, pois vivem em uma desigualdade muito grande, ainda mais num contexto como o que a gente vive hoje no Brasil." (João Paulo Batista de Souza é estudante do curso de Medicina, ingressou na UNILA em 2019.)

"Eu sou uma mulher negra, afro-caribenha, lésbica, antirracista, decolonial, fotógrafa e cineasta de documentário de ficção. Com meu trabalho afrocentrado, desejo poder chegar a essas pessoas negras que, como eu, precisam contar as próprias histórias, porque há muito tempo nos calamos. É isso que a consciência negra faz, mas não deveria ser só um dia, pois a gente tem que ser escutada sempre e nunca mais ser calada." (Eliana Del Rosario é dominicana e ingressou no curso de Cinema e Audiovisual em 2019.)

A cor da minha pele me define?

O que essas histórias têm em comum, além da cor da pele de seus autores? Elas também têm luta, superação, de perceber que as oportunidades não são iguais para todos, vide as dificuldades enfrentadas desde o início de cada uma dessas histórias. Elas também têm um lado de poesia, sem querer romantizar as dificuldades e barreiras que a vida impõe. Enfim, são histórias de vida, são vozes que, se tivessem cor, expressariam igual a cor da pele, que tanto orgulha a cada um deles.

Alguns dos desafios estão presentes desde o início de suas vidas. Natural de Maranguape, interior do Ceará, Leandro conta que, quando criança, não se enxergava como negro e acredita que talvez tenha sido educado para um processo de embranquecimento muito cedo. Aluno de destaque, chegou a ganhar um prêmio da Unicef aos 11 anos de idade e participou de uma cerimônia discursando para representantes do Banco Mundial, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), integrando eventos relacionados à Eco-92, algo de que só foi se dar conta mais tarde.

“Acredito que as minhas educadoras dessa época e, posteriormente, muitas pessoas com quem convivi dificilmente se referiam a mim como um garoto negro, talvez, não sei, por achar que isso poderia ser ofensivo, pelo destaque que eu tinha ganhado e pelo que, na cabeça de algumas pessoas, o que um garoto negro pode ser”, comenta ele, que diz ter ouvido muito expressões do tipo: “ah, mas você não é negro, você é moreno”. Ele afirma que foi principalmente o contexto da UNILA, em contato com os pares, colegas e professores negros, que ajudou a despertar quem realmente ele é.

Ana Flávia é natural de Foz do Iguaçu e conta que sempre viveu em bairros periféricos da cidade, onde testemunhou, por anos, alto índice de morte violenta de jovens, numa época sobre a qual diz que era comum saber que um colega ou vizinho tinha se envolvido em alguma atividade ilegal ou sofrido alguma violência. “Nesse cenário, eu entendo que sou uma exceção no meu ambiente”, reflete. 

“Apesar de as políticas não alcançarem o ideal, a gente ao menos tem esse acesso ao ensino superior, com concorrência leal.”
João Paulo

Ela sempre estudou em escolas públicas e seu primeiro contato com a UNILA diz ter sido mágico. “Muita coisa boa e intensa vivida, uma experiência e um desafio muito grande”. Ana Flávia e Leandro têm em comum o fato de terem ingressado na UNILA em 2011, no início de um projeto de integração pelo conhecimento. Já formados, hoje se dedicam a novos desafios, ao ingressarem em estudos de pós-graduação na própria UNILA.

João Paulo é outro que veio de longe para Foz do Iguaçu em busca de um sonho: estudar Medicina. Ele chegou à região de fronteira para estudar no Paraguai, após ter tentado ingressar em uma universidade pública por alguns anos, mas não conseguia realizar o seu sonho, que estava traçado há um bom tempo. “Em São Paulo, onde a maioria dos meus amigos não entrou na universidade, eu tive que me esforçar muito para poder acompanhar um cursinho online, com esforço para pagar, e tudo muito corrido, porque estudava e também trabalhava. Para mim, isso pesou bastante e foi um dos motivos pelos quais não passei antes”, conta ele.

Ele entende que o ingresso no curso que tanto desejava, infelizmente, não alcança a todos que têm o mesmo sonho, e acredita que as ações afirmativas são uma oportunidade para jovens que, como ele, queiram estudar e ter um futuro melhor. “Apesar de as políticas não alcançarem o ideal, que seria igualar as oportunidades na base, no ensino fundamental e médio, a gente ao menos tem esse acesso ao ensino superior, com concorrência leal”, analisa.

Elaine Del Rosario encontrou nas artes o incentivo para ingressar numa universidade e cursar Cinema e Audiovisual. “Além das dificuldades que representamos as mulheres negras, eu sempre corri atrás para cumprir esse sonho”, afirma ela. Ainda em Santo Domingo, cursou Artes Visuais, Fotografia e Publicidade, entre cursos de nível médio e superior. Para se aperfeiçoar no mundo audiovisual, ela resolveu encarar o desafio de percorrer até o sul do grande continente para estudar o que mais amava. E aqui tem ministrado aulas de fotografia, realiza projetos de curta-metragem, documentários e filmes.

Ainda na sua formação inicial na República Dominicana, realizou o longa-metragem “Contaminação das águas” (2004) e o curta “Armando, vidas em espiral” (2010), momentos em que ela acredita que tenha começado a se questionar a respeito de temas sociais, como a preservação do meio ambiente, também dialogando com outras realidades sobre a classe social marginalizada. Em outros projetos, procura dialogar com os temas de raça, racismo e o feminismo negro. “Meu trabalho é completamente dedicado a contar histórias através da tela e da minha fotografia: histórias e corpos negros, também tentando reconstruir uma memória que tem sido apagada. E de conviver com a minha ancestralidade e espiritualidade afro”, conta Eliana.

Assista, aqui, ao curta experimental "Esqueleto de Hierro", que, segundo Eliana, traz uma carga muito pessoal do seu processo criativo, porque tem a ver com a raiz dos problemas que as mulheres pretas enfrentam através do tempo. "Como mulher negra, reconheço em meu corpo sinais de traumas ancestrais que se transformam em doenças físicas, mentais e espirituais e, por conta disso, me mantenho sempre enraizada à minha ancestralidade".

“Foi principalmente a UNILA, em contato com os pares, colegas e professores negros, que me ajudou a despertar quem realmente sou.”
Leandro

Nahomi integra a Frente Feminina de Curitiba, movimentos LGBTQIA+ e também participa de movimentos sociais negros na cidade. Ela conta que, desde sua adolescência, vem acompanhando as pautas e debates sobre questões raciais. “Venho de uma família branca, em que meu avô era negro e muitos outros integrantes da família não são. Eu e alguns primos puxamos essa parte da genética e, por consequência, minha família não tem uma consciência racial muito estabilizada”, reflete sobre o seu entorno familiar.

Ela conta sobre a sua percepção de mundo e de realidade – que vai para além do individual e abrange também o entorno –, que faz enxergar pessoas negras não só como iguais, mas também como companheiras e parceiras. “A consciência negra não é com base em uma pessoa negra que morreu e foi espancada, ela é sobre uma coletividade, uma nova visão de mundo, um reconhecimento de percepções de uma história que deveria ter sido contada e que não foi”. Por isso ela reforça a importância de colocar o pé no chão e ir atrás de outras realidades, de poder contar outras histórias.  

É também com base nisso que a recém-formada advogada ingressou na UNILA para estudar Direitos Humanos na pós-graduação. Ela conta que questões raciais e étnicas sempre integraram suas pesquisas, principalmente na questão do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, com pesquisa sobre política, campanha e direito eleitoral. “Passou pela decisão do TSE e STF de aplicar obrigatoriedade de proporção na distribuição de recursos financeiros para pessoas negras candidatas. Mas minha pesquisa atual é liberdade de expressão política, como discursos de ódio podem afetar grupos minoritários. Parto da perspectiva do direito antidiscriminatório, ideia de igualdade”.

O que eu penso sobre a Lei de Cotas?

O que esses personagens têm em comum? Além de se afirmarem como negras e negros, optaram pelo ingresso na UNILA através de ações afirmativas. Eles contam, aqui, um pouco de suas experiências sobre esse tema. A exceção é a Eliana, cujo ingresso se deu por processo seletivo específico para estudantes estrangeiros. Mas ela também dá sua contribuição sobre a questão, reforçando que as cotas raciais são uma medida de ação contra a desigualdade num sistema que privilegia um grupo em detrimento de outros.

“Sempre que houver uma política positiva que ajude a diminuir as disparidades econômicas, sociais e educacionais, eu acho que é bem-vinda. Mas é importante também ressignificar a importância dos espaços a que pertencemos. Não é só em relação a algumas vagas, a gente precisa de igualdade de possibilidades: ter pessoas pretas fazendo parte do desenvolvimento das sociedades onde habitamos, sua cultura, sua arte, sua ciência e outros”, defende ela.

“A política de cotas é apenas uma entrada, que nos demanda pensar em desenvolver políticas de permanência para que a pessoa negra consiga se formar, ingressar no mercado de trabalho e ocupar espaços de liderança e representatividade.”
Ana Flávia

João Paulo acredita que a Lei de Cotas ajudou muito a inclusão e a diversidade no ambiente universitário. “Em São Paulo, mesmo quando estudava no Instituto Federal, a maioria dos meus colegas era formada por brancos, e isso mostra o déficit que temos no ensino público e de base, da maioria da população”, conta. Quando ingressou na UNILA, em 2019, ele participou de uma das bancas de heteroidentificação racial e considera a experiência interessante, especialmente para um curso tão concorrido como o de Medicina. “Considero as bancas necessárias, porque algumas pessoas acabam se valendo de uma brecha para poder entrar no curso mesmo sem ter direito. Pessoas que não sofreram preconceitos ou dificuldades parecidas com as de quem já morou em periferia como eu, de não ter acesso aos recursos e de ter uma condição diferente para ingressar num curso em que a maioria é branca”.

Nahomi também teve a primeira experiência de passar por uma banca dessa natureza, mas já no curso de especialização. “Acredito que, mesmo não tendo a hipótese de terem dito não – mesmo sendo uma pessoa negra de pele clara, eu tenho características fenotípicas bem marcadas –, e também que a minha percepção de vida é pelo que já passei, as perguntas que me foram feitas vieram a englobar isso. Foi uma experiência diferente, que considero muito válida”, conta ela.

Para ela, processos que não tenham um mecanismo como esse podem dar brecha para que pessoas que não carregam uma identidade racial tão bem formada acabem se aproveitando de coisas que desconhecem, de realidades que não são vividas por elas, para usufruírem de políticas e programas que foram criados para trabalhar um problema estrutural que precisa ser desenvolvido e aprimorado. E para os casos de possíveis fraudes documentais, ela faz um alerta. “Se outra pessoa se beneficiar de uma ação afirmativa sem ter o devido direito, a sociedade não consegue recompensar o indivíduo que perdeu aquela determinada oportunidade, não tem como indenizar, é um processo vergonhoso, um nível elevado de egoísmo com falta de consciência”.

Para Nahomi, a Lei de Cotas está muito longe de ser suficiente, mas cumpriu um papel fundamental, não só na questão de reparação histórica, mas também no que diz respeito à igualdade substancial, de entender a democracia que reconhece a pluralidade dos espaços. “Eu espero que o Congresso não ouse tomar medida que derrube a lei. Mas eu acho que se esse assunto for suscitado no período eleitoral, isso vai ser bem polêmico em processos que são notórios em período de recessão democrática”, conclui.

“A gente precisa de igualdade de possibilidades: ter pessoas pretas fazendo parte do desenvolvimento das sociedades onde habitamos, sua cultura, sua arte, sua ciência.”
Eliana del Rosario

Leandro ingressou no mestrado usando reserva de vagas por ações afirmativas, mas não no período da graduação. E também acredita que as bancas são importantes para evitar a possibilidade de fraudes. Ele explica que as cotas raciais levam em consideração o que alguns estudiosos chamam de “raça social”, já que é o fenótipo, que se constitui em características observáveis em um indivíduo, que desencadeia atitudes discriminatórias.

Para ele, a Lei de Cotas tem importância na reparação histórica do país. “Mas muita coisa ainda precisa ser feita e, por isso, penso que um possível risco de a lei deixar de vigorar representa um grande retrocesso na conquista de direitos, porque a sociedade brasileira está longe de ser vista como não racista e ainda é pendente da dívida histórica”.

Entre a graduação e o ingresso na pós, Ana Flávia teve que alterar um pouco seus planos para um tratamento de saúde: teve um câncer muito agressivo e sua história até se transformou em um vídeo que está disponível abaixo. “Então, é impossível não associar a minha trajetória acadêmica e profissional à política pública de cotas da UNILA, que foi uma das principais motivações para a minha inscrição. Uma instituição que reconhece a desigualdade e tenta combatê-la com iniciativas efetivas causa impacto na vida das pessoas”, reflete.

 

Para ela, a Lei de Cotas é um avanço tímido, um primeiro passo que ela considera ter sido o mais difícil e que, agora, o desafio é demandar ainda mais. “A lei não atende a reparação histórica, mas é um avanço que precisa ser revisado, pois a política de cotas é apenas uma entrada, que nos demanda pensar em desenvolver políticas de permanência para que a pessoa negra consiga se formar, ingressar no mercado de trabalho e ocupar espaços de liderança e representatividade”, defende.

E ela diz isso por experiência própria, pois a moradora da periferia de Foz do Iguaçu, graduada em Antropologia e Pedagogia em universidades públicas, e atualmente mestranda em Políticas Públicas e Desenvolvimento, trabalha hoje em uma empresa de tecnologia e presta consultoria para um time de pesquisa e estratégia de negócios em um banco. “Sou a única negra na minha equipe, confirmando aí as estatísticas de mulheres negras na área de tecnologia e inovação”, desabafa.

“Se outra pessoa se beneficiar de uma ação afirmativa sem ter o devido direito, a sociedade não consegue recompensar o indivíduo que perdeu aquela determinada oportunidade.”
Nahomi

Sobre a participação em bancas, ela considera uma questão polêmica, comumente compartilhada com demais antropólogos. Por um lado, avalia que o processo de identidade é muito relativo, pois as cotas para as pessoas negras se constituem no combate à desigualdade gerada pela pobreza, não apenas pela cor. Outro fator que ela considera é a experiência subjetiva de cada candidato ao fazer inscrição para um processo seletivo, que tem que se submeter a uma avaliação fenotípica.

“Esse tipo de experiência acaba afastando pessoas que precisam ser alcançadas por essas políticas. Por serem mais fragilizadas, menos conscientes dos seus direitos, acabam evitando o constrangimento de serem avaliadas”, conta ela ao fazer a relação com alguns de seus familiares, que não quiseram se inscrever usando ações afirmativas para não precisarem passar por esse tipo de processo.

E ela finaliza com a seguinte reflexão. “A população negra ainda não está informada, curada, empoderada o suficiente para se submeter a uma banca sem medo, sem mau sentimento. Sei que existem as corrupções a respeito de alguns processos seletivos, mas penso que nessa conta ainda faz mais sentido arriscar os casos de brancos infiltrados nas cotas do que perder a inscrição de pardos, negros e indígenas por receio de passarem pela banca, ou seja, é melhor mais um branco dentro do que mais um preto fora”.

Acompanhe mais sobre o tema

Para mais informações sobre a Lei de Cotas, fique atento à próxima edição da série ¿Qué Pasa?, que vai contar com a participação do professor Waldemir Rosa, do curso de Antropologia. A série vai ao ar no canal da UNILA no YouTube.

E leia também a matéria sobre a importância da manutenção da Lei de Cotas e como a UNILA tem trabalhado a questão: Dia da Consciência Negra: a diversidade que faz parte da nossa história.