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PRAE inicia seminários para a construção coletiva da Política de Assistência Estudantil da UNILA

No dia 18 começa uma série de debates para o planejamento e a construção da consulta pública sobre a política, com a participação de toda a comunidade universitária
publicado: 12/02/2021 14h00, última modificação: 12/02/2021 14h08

A construção coletiva da Política de Assistência Estudantil, questão fundamental para o processo de institucionalização da UNILA, será colocada em pauta por meio de debates online que seguem até o mês de junho, em uma iniciativa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). A metodologia de trabalho será apresentada no primeiro encontro (dia 18 de fevereiro, às 18h), com transmissão pelo canal da UNILA no YouTube. A mediação será por conta do estudante de Relações Internacionais João Pedro Cararo.

De acordo com a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Jorgelina Tallei, esta é a primeira vez que a PRAE está colocando o tema para contribuição coletiva a toda a comunidade universitária. Essas contribuições poderão ser feitas a partir de sugestões individuais e também em debates nos grupos focais que serão formados para cada temática. Para ela, “este é um momento importante para avançar no sentido da política que queremos e que corresponde, hoje, à realidade da UNILA, tema que envolve toda a comunidade universitária”.

Ela explica que a política estudantil ainda vigente é do ano de 2012 e que não representa mais a realidade da Universidade, inclusive em relação à questão orçamentária. O processo de construção do documento institucional teve alguns avanços em 2015, com a proposta de atender ao caráter internacional da UNILA. Agora o debate também é retomado a partir de solicitações dos órgãos de controle para a aprovação da nova política, a fim de que possa englobar todos os pontos necessários da assistência estudantil: auxílios, permanência estudantil e acompanhamento, assim como moradia e alimentação, entre outros pontos sobre os quais o documento deverá dissertar.

Participação

O primeiro passo para a inscrição é preencher o formulário. Toda a metodologia do processo de construção da política será explicada no primeiro encontro e, a partir desse cadastro, os interessados poderão participar de grupos de trabalho, responder a questionários ou apoiar no levantamento de dados que subsidiarão a formatação do documento final. De acordo com Jorgelina, a proposta foi definir as temáticas dos debates a partir de eixos estruturantes da política: acompanhamento acadêmico, permanência, alimentação, alojamentos, projetos, cultura e esporte. “A partir desses eixos, organizamos seminários e, depois de cada seminário, será aberto o debate ao grupo focal, para que este possa fazer contribuições”, explica.

A participação pode ser de forma individual ou coletiva, seja por meio de movimento social, representação estudantil, diretório ou centro acadêmico, que, a partir das reuniões e debates, podem fazer uma proposta em nome do coletivo. Com o recebimento dos dados, o debate de todas as propostas ocorrerá nos grupos focais, formados por estudantes, docentes e técnicos. Ao final, o documento irá para apreciação do Conselho Universitário (CONSUN), que tem o poder de aprovar a política. A previsão é de que o processo seja concluído no mês de julho, mas tudo vai depender, segundo Jorgelina, da intensidade dos debates dos grupos focais e da análise de todos os dados que possam surgir a partir dos diferentes seminários.

A pró-reitora reforça a importância da participação de todas as categorias na construção da política, que é fundamental para a Universidade. “A permanência estudantil deve ser entendida em seu caráter pedagógico, mas também em seu caráter social e acadêmico. Fazer assistência estudantil é fazer com que o estudante permaneça na Universidade e, por isso, é fundamental o foco nessas três dimensões”, finaliza.

Programação

A programação completa dos seminários pode ser acessada aqui. Ainda neste mês de fevereiro, será apresentado o primeiro tema, no dia 23: “A importância da assistência estudantil para o direito à educação no Brasil”, a ser desenvolvido pela coordenadora do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), Maísa Miralva da Silva.

Nos meses seguintes, serão apresentadas experiências de outras instituições, como a Unilab, a UFCA e a UFBA. Também haverá um dia destinado à temática dos movimentos estudantis na UNILA em relação ao tema do seminário, com a participação exclusiva de discentes. Ao final da programação, no mês de junho, responsáveis pela pasta da PRAE em gestões anteriores debaterão o tema “Os desafios para a UNILA: caminhos de resistência”, finalizando a programação dos seminários.