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Vida Universitária

Pesquisa socioeconômica irá auxiliar nas demandas estudantis

Prazo para responder o formulário do Perfil do Estudante de Graduação termina no dia 30 de junho
publicado: 05/06/2018 05h03, última modificação: 11/01/2019 23h19

Até o dia 30 de junho, o discente de graduação brasileiro e de outros países da América Latina, da UNILA, pode participar da quinta edição da Pesquisa do Perfil Socioeconômico dos Estudantes das Universidades Federais. Os dados são fundamentais por gerarem subsídios para políticas públicas e diagnóstico de como está constituído o corpo discente das universidades, com a finalidade de auxiliar, também, nas demandas de assistência estudantil. Para participar, o estudante deve preencher um questionário disponível no site www.perfil.ufu.br. A pesquisa está sendo realizada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Estudantil (Fonaprace).

Segundo a pró-reitora de Assuntos Estudantis da UNILA, Ana Paula Araújo Fonseca, as pesquisas anteriores demonstram que um público diferente, menos elitista, chega às universidades federais - hoje mais acessíveis e democráticas. "É importante que o estudante participe desta pesquisa para mostrar o retrato de hoje e sensibilizar o poder público para a tomada de decisão que contemple o fortalecimento de uma universidade mais inclusiva. Isso passa pela necessidade de organização das políticas, inclusive da Assistência Estudantil, com recursos e outras formas, para que a Lei de Cotas e as Ações Afirmativas sejam fortalecidas e para que o estudante tenha possibilidade de ingressar - e também permanecer - na Universidade”, aponta Fonseca.

Segundo dados fornecidos pela Andifes, o número de alunos negros quase triplicou de 2003 a 2014. Juntos, negros e pardos já representavam, há três anos, 47,5% do total de estudantes das universidades federais do Brasil. Outros levantamentos feitos pela Associação mostram, ainda, que dois terços dos universitários vêm de famílias com renda média de 1,5 salário mínimo. Dados, portanto, que desmistificam a ideia de que os alunos de universidades públicas pertencem às camadas sociais com rendas altas. As pesquisas anteriores mostram a evolução do perfil dos graduandos, considerando os processos seletivos massivos, como o Enem, a criação de mais de 300 campi no interior do País e a Lei de Cotas, criada em 2013 e que garantiu o ingresso de 32% dos estudantes que compõem o corpo discente das 63 universidades federais brasileiras.
 

Confira o tutorial sobre como participar da pesquisa:

 

 

 

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