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A diversidade cultural da UNILA em palco

Mais de 30 artistas da comunidade acadêmica e da região apresentaram-se na sexta-feira (09), no 3º Festival de Culturas da UNILA
publicado: 15/12/2022 08h00, última modificação: 16/12/2022 15h20

 

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A última sexta-feira (09) foi dedicada à arte e à cultura na UNILA. Durante todo o dia mais de 30 artistas se apresentaram nas salas de aula, auditórios e no palco montado na área externa do Jardim Universitário. O 3º Festival de Culturas foi concebido para ser uma forma de dar visibilidade à arte produzida na UNILA, além de abrir as portas da Universidade para a comunidade e para outros artistas da região.

“Sabemos que a cultura é transversal às diferentes áreas de formação dos estudantes e é nela que as heterogeneidades da UNILA se encontram. Nesse sentido, o Festival é uma forma de fortalecer e de tornar visível o potencial intercultural da UNILA, uma entidade com vocação e compromisso com a diversidade e a interculturalidade”, declarou a pró-reitoria de Extensão, Kelly Sossmeier, durante a abertura do evento.

A edição de 2022 do Festival também homenageou Katherine Sahyan Antillanca Millaqueo, liderança do povo Mapuche (Chile) e discente do curso de Música da UNILA que faleceu em julho de 2022. A aluna Adriana Rengifo Sabogal dedicou sua apresentação de Música Lírica a Sahyan e ao discente paraguaio Alex Fabian Cubillas Martinez, que também faleceu recentemente. “O ano de 2022 não foi fácil para o curso de Música. Mas hoje, queremos homenagear esses dois colegas que partiram, mas que nos deixaram vários ensinamentos que levaremos para a vida toda”, disse Adriana que se apresentou acompanhada de Frankie Liu no piano.

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Diego Carvalho na performance Boa Noite

Além da música, que ocupou boa parte da programação do dia, o público também foi contemplado com performances, exibição de curtas metragens, exposição de cartazes e de poesias e apresentações de dança, a maioria protagonizada por estudantes de diferentes cursos. Diego Carvalho, ator há 11 anos e aluno do curso de Mediação Cultural, Artes e Letras, apresentou a performance Boa Noite, um encontro de Barbatuques com Elis Regina. "O Festival está interessante, muito bom ver o trabalho dos nossos amigos, que se empenham durante meses e poder saborear dessas artes", comentou. 

Já experiente na dança, mas pela primeira vez no Festival, Valjova Saavedra, venezuelana e aluna do curso de Engenharia de Energia, fez dupla com um estudante cubano para apresentar um espetáculo de salsa casino - uma dança popular cubana. "O festival é uma oportunidade para mostrar tudo o que acontece na Universidade, as iniciativas artísticas dos estudantes, as diferentes culturas. Há um intercâmbio cultural muito forte."

A colombiana  Angélica Guerrero acompanhava as apresentações na tarde de sexta. Para ela, o Festival oferece o que traz em seu próprio nome: uma oportunidade de conhecer outras culturas. "É uma iniciativa muito boa para conhecermos o que fazem outras pessoas, de outras culturas", diz, fazendo coro com a opinião de Valjova e citando como exemplo a dança típica peruana apresentada um pouco antes. 

Organizado pela Proex, o Festival contou com o apoio da Unioeste e Fundação Cultural.

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