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Em meio a uma das maravilhas da natureza

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Unileiros estiveram entre os destaques da 13ª edição da Meia Maratona das Cataratas. Prova reuniu mais de quatro mil pessoas, no último dia 20.
publicado: 29/03/2022 18h33, última modificação: 29/03/2022 18h41

Entre os mais de quatro mil participantes da 13ª Meia Maratona das Cataratas estavam muitos integrantes da comunidade acadêmica da UNILA. Inspirados por uma das sete maravilhas da natureza, estudantes, professores e técnico-administrativos acordaram cedo, no último dia 20, para participar da prova, realizada toda dentro do Parque Nacional do Iguaçu.

Carolina Lima Della Monica, assistente em administração da Secretaria Acadêmica do ILAESP, foi a quarta colocada geral no “Desafio 8 km”. “Achei fantástico correr em meio ao Parque Nacional e admirando toda a beleza do trajeto e as quedas grandiosas. Isso me dá muita disposição. Na prova dos 8 quilômetros, foram cerca de dois mil participantes de todo o Brasil, e minha meta era chegar entre as dez primeiras. Treinei muito e me superei para conquistar o disputado troféu do quati”, comemora a servidora.

Ela conta que começou a caminhar em 2020, no início da pandemia, com o objetivo de manter-se ativa e relaxar a mente. “A caminhada foi evoluindo para corrida gradualmente. E, com a corrida, aprendi a respirar melhor e me alimentar melhor, além de conhecer meu corpo, minhas capacidades e meus limites. Para mim, é um autocuidado, o meu momento”, afirma. Desde então, Carolina participou de quatro provas e foi ao pódio em todas elas. “Isso me motiva a continuar evoluindo no esporte e fico feliz em incentivar outras pessoas nesse hábito”.

Já o professor do ILACVN Peter Löwenberg Neto – que percorreu os 21 quilômetros da Meia Maratona – ressalta o fato de a prova proporcionar o contato com a natureza por todo o trajeto. “Podíamos escutar os animais na mata e observar tucanos cruzando de um dossel da margem da estrada para o outro. Para mim, correr esta prova também tem um apelo especial pela alta estima que tenho pelo Parque na proteção da natureza”. 

Peter iniciou na corrida há cinco anos como uma alternativa ao futebol, esporte cuja prática ele optou por diminuir por conta das lesões. “Escolhi a corrida por ser um esporte que não exigia horário fixo, que eu poderia praticar em qualquer lugar e que me daria condicionamento aeróbico. Também estudei como correr com menos impacto e aprendi técnicas de biomecânica para não me lesionar que uso até hoje. No fundo, a minha motivação foi ter um bom condicionamento e isso tem se refletido em qualidade de vida”, frisa o docente.

Quem também se destacou na Meia Maratona das Cataratas foi Jocemir Falcão de Mello, estudante do curso de Antropologia e do Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento. Conhecido como Falcão Balboa, ele ficou com a primeira colocação na categoria para atletas com deficiência. “Hoje, estou com 54 anos e corro desde os 16. Tenho cerca de 45 títulos. Só na competição das Cataratas foi minha oitava participação, com cinco pódios”, salienta. “O esporte é tudo pra mim. O que preciso encontro em Deus e na corrida. Utilizo a corrida como uma válvula de escape, e não corro pra ganhar, é uma consequência”.

Falcão tem uma limitação nos movimentos do braço esquerdo causada por dois acidentes automobilísticos (um deles na BR-277). A partir disso, ele começou a organizar desafios de supermaratona de revezamento na rodovia, como forma de mobilização pela duplicação da BR-277. O evento já teve três edições e a de 2022 está sendo preparada. “Para este ano, a ideia é fazer 80 quilômetros em revezamento, tendo sempre uma pessoa na pista percorrendo de 5 a 10 quilômetros”, complementa o discente.